Um dos grandes problemas enfrentado pela indústria cinematográfica é a velocidade da pirataria. Um filme chega aos camelôs quase simultaneamente com o cinema, graças aos cada vez menores equipamentos domésticos de filmagem. Agora, uma tecnologia de “marca d’água de áudio” pode facilitar a busca pelos infratores, localizando o assento exato usado para a gravação.
As cópias de filmes feitas dentro do cinema não são boas, muitas vezes são tremidas e trazem chiados, mas por sua rápida disponibilidade e baixo preço conseguem ser vendidas aos montes, o que preocupa a indústria. A solução pode estar vindo da Universidade de Osaka, noticiou a revista NewScientist .
A invenção do cientista japonês Noboru Babaguchi permite inserir uma “marca d’água sonora” junto à trilha do filme que, ao ser gravada por uma câmera digital, gera uma diferença no áudio. Assim, analisando uma cópia e a distância que a marca foi emitida até o microfone da câmera, seria possível localizar o local exato do assento em que o pirata estava.
Para que a tecnologia seja empregada com eficiência e validade, permitindo de fato a identificação do infrator, o cinema precisaria trabalhar com um mecanismo de identificação dos consumidores e cada assento marcado – alguns cinemas do mundo, inclusive no Brasil, já trabalham com lugares marcados. Talvez seja preciso fotografar cada cliente, algo que o especialista da divisão australiana anti-pirataria, Stephen Jenner, acredita que trará problemas de privacidade em diversos países do mundo.
fonte: www.geek.com.br
1 comentário:
Olá querido amigo. Tem um prêmio merecido para você lá no Blog do Clausewitz, que é um anti-comunista convicto e defensor da democracia e do estado de direito. Grande abraço e bom domingo.
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