sexta-feira, 26 de junho de 2009

Crédito de Carbono



DEFINIÇÃO

Uma medida que permite às indústrias e nações reduzirem seus índices de emissão de gases do efeito estufa por um sistema de compensação. Funciona assim: conforme o Protocolo de Kyoto, as nações industrializadas devem reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, durante o período de 2008 a 2012, em 5,2% em relação aos níveis de 1990.

Os governos calculam quanto precisam diminuir e repassam essa informação às indústrias do país, estabelecendo uma cota para cada uma. Essas empresas podem adotar medidas de eficiência energética para atingir suas metas ou ir ao mercado e comprar créditos de carbono (um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono). Daí a compensação: já que a empresa não vai conseguir reduzir suas emissões, ela compra esse "bônus" de terceiros.

Para que uma empresa tenha direito a vender créditos de carbono, precisa cumprir dois requisitos: contribuir para o desenvolvimento sustentável e adicionar alguma vantagem ao ambiente, seja pela absorção de dióxido de carbono (por exemplo, com o plantio de árvores), seja por evitar o lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera - a quantidade de CO2 que ela retirar ou deixar de despejar na atmosfera é que pode ser convertida em créditos de carbono. Do total desses créditos disponíveis para venda no mercado, 15% vêm do Brasil.



Indefinição sobre crédito de carbono inibe mercado no Brasil, avalia associação







A falta de definição da natureza jurídica do crédito de carbono e de um regime tributário específico para lidar com essa questão tem provocado relativa insegurança para o mercado brasileiro e poderia, inclusive, vir a comprometer o seu desenvolvimento no país. A análise é da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Carbono (Abemc).

O presidente da entidade, Flávio Gazani, defendeu, em entrevista à Agência Brasil, que os créditos de carbono, como são chamados os projetos de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, sejam considerados como ativos intangíveis que podem ser comercializados. E que esses projetos sejam isentos de tributação, pois eles não devem ter natureza arrecadatória. O Brasil detém, atualmente, a terceira posição no ranking mundial de mercado de carbono, respondendo por cerca de 10% dos projetos de redução de emissões em nível global.

A classificação dos créditos de carbono como serviços, conforme interpreta o Banco Central, ou como valor mobiliário, como indica a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), não condiz com a realidade, assegurou Flávio Gazani.

“É um absurdo. Na realidade, [os créditos de carbono] são um bem intangível”. Segundo o presidente da Abemc, a classificação como valor mobiliário poderia, de alguma forma, burocratizar o mercado de maneira excessiva e criar um problema para o seu desenvolvimento no Brasil, uma vez que passaria a haver a exigência de que os projetos fossem inscritos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que pudessem vir a ser comercializados.

“Na verdade, nós estamos falando de um subsídio internacional, voltado para o desenvolvimento sustentável, que lida com uma questão tão séria que é o aquecimento global”. O único país do mundo em que essa tributação ocorre é na China.

Segundo ressaltou Gazani, a tributação dos créditos de carbono no Brasil comprometeria a vantagem competitiva do país, porque os investidores poderiam migrar para outros países onde não existe essa tributação, como Índia, Indonésia e México, por exemplo.

“Enquanto não houver uma lei federal que defina isso, existe uma lacuna que dá a interpretação para os órgãos ou agências do governo classificarem de outra maneira, como serviços ou valor mobiliário”, destacou o presidente da Abemc.



quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sexo conta como atividade física?


A atividade sexual é um dos muitos parâmetros utilizados para aferir o nível global de saúde de um adulto. Em teoria - e respeitados os devidos limites de carga, velocidade e decibéis do seu bairro -, quanto maior a quantidade e a qualidade do sexo que você pratica, mais saudável você está.

Entenda isto como uma conseqüência fisiológica das coisas: o objetivo de sua programação genética é que você procrie, principalmente se estiver com saúde. E para tanto você deve se envolver em relações sexuais. A importância da atividade sexual em nossas vidas é inquestionável (não estaríamos aqui se não fosse por ela), tornando o tema um verdadeiro campeão de bilheterias do lado de cá da Via Láctea.

Por isso, não me surpreendi quando, recentemente, recebi o e-mail de um leitor com algumas dúvidas sobre o assunto. A mais curiosa era a seguinte: será que o sexo pode lhe ajudar a ficar em forma? Em outras palavras: a atividade sexual, como forma de esporte, pode ser útil para queimar calorias? Afinal de contas, nada como otimizar seu tempo unindo o útil ao agradável...

A mesma curiosidade que matou o gato terminou me obrigando a comprar um bilhete da Hellmann's Airlines - aquela em que você viaja na maionese -, e fui pesquisar durante alguns dias. Antes que você fique imaginando coisas impróprias para o horário (pesquisar? Como assim, "pesquisar"?), vamos aos resultados.

Dez minutos de relação sexual consomem cerca de 45 calorias, quase a mesma quantidade de energia que você gasta para ficar de pé, dormir, estudar ou falar ao telefone por meia hora. Mas os especialistas afirmam que o prazer destas atividades pode não ser tão intenso, justificando tranqüilamente sua escolha pela primeira alternativa.

Se extrapolarmos a contabilidade para a fase de aquecimento dos motores, e considerarmos que seus 10 minutos de sexo foram precedidos por 10 minutos de preliminares, o gasto mal atinge 70 calorias - menos do que o necessário para arrumar os móveis da sala.

Sarado?

Fazer compras, buscar as crianças na escola, preparar a janta e colocá-las para dormir é uma rotina capaz de consumir mais de 200 calorias. Em valores totais, seria algo como manter cinco relações sexuais completas no intervalo de poucas horas. Não surpreende que ao final do dia você sinta toda aquela fadiga - e nem pense em culpar o trânsito!

Deixando de lado a vida doméstica e partindo para a academia, para uma pessoa média atingir um estágio "sarado" será necessária pelo menos uma hora de malhação, quatro vezes por semana, durante um ano. Isso significa um investimento de 70.000 calorias, o equivalente a 1.600 relações sexuais ou cerca de 260 horas de sexo ininterrupto. Fique à vontade para tentar e relatar aos amigos sua experiência. Ah, sim: e não se esqueça de comunicar o feito inédito ao Guinness, o livro dos recordes.

Equacionadas as variáveis pertinentes, ficou fácil perceber que o atletismo sexual não deveria sequer constar na lista das 100 melhores práticas desportivas de todos os tempos, pelo menos não do ponto de vista de gasto energético ou de condicionamento cardiopulmonar.

A explicação para o resultado desta pesquisa é bem simples: quando lidamos com sexo, não estamos falando de controle da obesidade, queima de calorias ou reengenharia de músculos, mas da celebração máxima da cumplicidade afetuosa entre dois seres humanos. Isso, sim, é o que verdadeiramente importa. O resto não passa de conversa calórica para boi dormir.

Fonte: yahoo.com.br

terça-feira, 23 de junho de 2009

PROÁLCOOL



O PROÁLCOOL foi um programa bem-sucedido de substituição em larga escala dos derivados de petróleo. Foi desenvolvido para evitar o aumento da dependência externa de divisas quando dos choques de preço de petróleo. De 1975 a 2000, foram produzidos cerca de 5,6 milhões de veículos a álcool hidratado. Acrescido a isso, o Programa substituiu por uma fração de álcool anidro (entre 1,1% a 25%) um volume de gasolina pura consumida por uma frota superior a 10 milhões de veículos a gasolina, evitando, assim, nesse período, emissões de gás carbônico da ordem de 110 milhões de toneladas de carbono (contido no CO2), a importação de aproximadamente 550 milhões de barris de petróleo e, ainda, proporcionando uma economia de divisas da ordem de 11,5 bilhões de dólares.

EVOLUÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DO ÁLCOOL - Proálcool

O Programa Nacional do Álcool ou Proálcool foi criado em 14 de novembro de 1975 pelo decreto n° 76.593, com o objetivo de estimular a produção do álcool, visando o atendimento das necessidades do mercado interno e externo e da política de combustíveis automotivos. De acordo com o decreto, a produção do álcool oriundo da cana-de-açúcar, da mandioca ou de qualquer outro insumo deveria ser incentivada por meio da expansão da oferta de matérias-primas, com especial ênfase no aumento da produção agrícola, da modernização e ampliação das destilarias existentes e da instalação de novas unidades produtoras, anexas a usinas ou autônomas, e de unidades armazenadoras.

A cana-de-açúcar tem o mais alto retorno para os agricultores por hectare plantado. O custo de produção do açúcar no país é baixo (inferior a US$ 200/toneladas6), podendo dessa maneira competir no mercado internacional. Tal mercado é, entretanto, volátil e apresenta grandes oscilações de preços.

A produção mundial de açúcar em 2000 foi de 131 milhões de toneladas, sendo de cerca de 13% a participação do Brasil. As etapas na produção do açúcar e do álcool diferem apenas a partir da obtenção do suco, que poderá ser fermentado para a produção de álcool ou tratado para o açúcar. Caso a produção de açúcar se torne menos atrativa devido às reduções de preços internacionais o que freqüentemente ocorre poderá ser mais vantajoso a mudança na produção para álcool.

A decisão de produção de etanol a partir de cana-de-açúcar, além do preço do açúcar, é política e econômica, envolvendo investimentos adicionais. Tal decisão foi tomada em 1975, quando o governo federal decidiu encorajar a produção do álcool em substituição à gasolina pura, com o objetivo de reduzir as importações de petróleo, então com um grande peso na balança comercial externa. Nessa época, o preço do açúcar no mercado internacional vinha decaindo rapidamente, o que tornou conveniente a mudança de produção de açúcar para álcool.

Perspectivas para o Pro-Álcool

Como na época das crises do petróleo dos anos 70, o mundo está empenhado em encontrar uma solução duradoura para seu problema energético. A preocupação ambiental se somou à redução dos estoques e à alta dos preços dos combustíveis fósseis para valorizar as fontes renováveis e menos poluentes de energia.

O setor energético no Brasil vem sofrendo diversas mudanças, como a tentativa de se retomar projetos que levem em conta o meio ambiente e o mercado de trabalho. Tendo-se como referência a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, o governo brasileiro tem mostrado interesse em manter e reativar o Proálcool, dado que o álcool combustível exerce um importante papel na estratégia energética para um desenvolvimento sustentado.

O surgimento, em todo o mundo, de novos tipos de veículos e tecnologias de motores (como é o caso dos motores de pilhas a combustível e dos veículos “flexfuel”) tem provocado mudanças importantes na tradicional postura da industria automobilística e de outros agentes atuantes no mercado.

As perspectivas de elevação do consumo do álcool se somam a um momento favorável para o aumento das exportações do açúcar, e o resultado é o início de uma onda de crescimento sem precedentes para o setor sucroalcooleiro.

Um estudo da Única aponta que o setor terá que atender até 2010 uma demanda adicional de 10 bilhões de litros de álcool, além de 7 milhões de toneladas de açúcar. A produção desta safra, iniciada em abril, deve ser de 17 bilhões de litros de álcool e 26 milhões de toneladas de açúcar. Para incrementar a produção, será preciso levar mais 180 milhões de toneladas de cana para a moagem, com uma expansão dos canaviais estimada em 2,5 milhões de hectares até 2010. Esses investimentos deverão criar 360 mil novos empregos diretos e 900 mil indiretos.

Cerca de 40 novas usinas estão em projeto ou em fase de implantação, com um total de investimentos calculado em 3 bilhões de dólares. A maior parte delas concentra-se no oeste do Estado de São Paulo, ocupando espaço aberto pelo deslocamento da pecuária. Há 21 novas usinas em instalação na região, informa Luiz Guilherme Zancaner, presidente da Udop – Usinas
e Destilarias do Oeste Paulista, associação fundada em 1985 para agrupar as destilarias ali implantadas no embalo do Proálcool. O oeste de São Paulo, segundo Zancaner, oferece custos menores de arrendamento em relação às regiões tradicionais do Estado e condições naturais de clima, solo e topografia adequadas para os canaviais. “Temos a vantagem de uma cana mais rica em açúcar que a da região de Ribeirão Preto, por causa do clima menos úmido”, diz ele.

domingo, 21 de junho de 2009

Guerrilha do Araguaia



Assitindo ontem um documentário na Tv Justiça resolvi pesquisar mais um pouco sobre o assunto.

A Guerrilha do Araguaia é como se costuma chamar um conjunto de operações guerrilheiras ocorridas durante a década de 1970 promovidas por grupos contrários ao Regime militar em vigor no Brasil.

O movimento foi organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), oriundo de uma cisão no PCB. Na ilegalidade, entre 1966 e 1974. Por meio de uma Guerra Popular Prolongada, os integrantes do PCdoB pretendiam combater o governo militar e implementar o comunismo no Brasil, iniciando o movimento pelo campo, à semelhança do que já ocorrera na China (1949) e em Cuba (1959).

O palco de operações se deu onde os estados de Goiás, Pará e Maranhão faziam fronteira. O nome foi dado à operação por se localizar às margens do rio Araguaia, próximo às cidades de São Geraldo e Marabá no Pará e de Xambioá, no norte de Goiás (região onde atualmente é o norte do Estado de Tocantins, também denominada como Bico do Papagaio).

Estima-se que participaram em torno de setenta a oitenta guerrilheiros sendo que, destes, a maior parte se dirigiu àquela região em torno de 1970. Entre eles, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoíno, que foi detido pelo Exército em 1972.

Fonte: Wikipedia

sábado, 20 de junho de 2009

O QUE É GLOBALIZAÇÃO ?


SIMPLESMENTE FANTÁSTICA A DEFINIÇÃO.* *

Pergunta: Qual é a mais correta definição de Globalização?

Resposta: A Morte da Princesa Diana...

Pergunta: Por quê?

Resposta: Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês,conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadense, que usou medicamentos americanos. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates), e,provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos em Taiwan, e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia
Isto é, caros amigos,

GLOBALIZAÇÃO! !!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Espírito Santo parte 3

Principais cidades

Vitória, a capital do estado, tem o terceiro melhor IDH entre as capitais do Brasil. Construída numa ilha montanhosa, o que também dificultou seu crescimento, mais foi fundamental para sua fundação de 91 km² e ligada ao continente pela ponte Florentino Ávidos, pela segunda e terceira pontes ao sul, e pelas pontes da Passagem, Airton Senna e do canal de Camburi ao Norte, Vitória é a capital e a segunda mais importante cidade capixaba. Centro comercial e cultural, destaca-se também pelos importantes portos: Tubarão e Vitória. O município forma com os municípios de Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana e Vila Velha a Região Metropolitana de Vitória, conhecida como Grande Vitória, que abriga 1.627.651 hab (2005). Sendo Vila Velha o municipio de maior população.

  • Cachoeiro do Itapemirim é o principal centro urbano do sul do estado. Além de centralizar grande parte da produção agrícola e pecuária desta região, a cidade destaca-se ainda pelo seu parque industrial.
  • Colatina, Centro econômico da Região Noroeste capixaba, com influencias ate o leste mineiro
  • Linhares, na foz do rio Doce, é a maior e principal cidade da região norte do estado, vem apresentando notável crescimento após o início da exploração de petróleo e gás, e vem se destacando nas áreas Industrial e Agrícola, principalmente por causa da fábrica da empresa Coca Cola e pelas plantações de pinheiros de Eucalipto.
  • Itapemirim, município do sul do estado vem obtendo crescimento econômico com a produção de petróleo na bacia do Espírito Santo juntamente com seus vizinhos; com os municípios de Presidente Kennedy, Marataízes, Piúma e Anchieta a região metrópole expandida sul se consolida como uma força de crescimento para o estado.
  • Afonso Cláudio é a mais importante e a maior cidade da região serrana. Com a maior população da região, se torna o maior centro economico e industrial da região serrana.
  • Venda Nova do Imigrante é a capital Nacional do AgroTurismo. Segunda maior cidade da região serrana, perdendo apenas para Afonso Cláudio, abriga os imigrantes italianos, e tem um ótimo padrão de vida. O Agroturismo é muito forte e encontram-se várias fábricas de produtos do campo.
  • São Mateus é uma das cidades do extremo norte, seu crescimento econômico está focado na extração de petróleo e gás natural. Na cidade está localizada o campus Norte da UFES.
  • Vila Velha É a cidade mais populosa do estado, com quase 500 mil habitantes localizada na Grande Vitória, é também o segundo melhor IDH do estado, a cidade vem experimentando rápido desenvolvimento e progresso, nela fica também a principal rodovia estadual do estado, a Rodovia do Sol, possuí muitas fábricas, inclusive a maior fábrica de chocolate do Brasil, um porto, o de Capuaba.
  • Serra É o segundo município mais populoso do estado localizado na Grande Vitória, nele fica localizado o Porto de Tubarão, e existem vários balneários importantes no local, como Jacaraípe e Nova Almeida, a cidade possui o maior polo industrial do estado, tendo em seu territorio os centros industriais Civit I, Civit II e o TIMS. A Arcellor-Mittal Tubarão também se faz presente no município, sendo a maior siderúrgica do estado e uma das maiores do país, em 2004 teve o maior índice de homicídios do país.
  • Cariacica, Localizado na Grande Vitória, é mais populosa que a capital Vitória, porém possuí o menor IDH da região, sendo uma grande periferia da capital, as maiores atividades econômicas e geradora de empregos é a Fábrica da Coca-Cola, maior fábrica da empresa no Brasil, a cidade é cortada por 2 das mais importantes rodovias do Brasil a BR 101 e a BR 262.
  • Guarapari Cidade paradisíaca com menos de 100.000 habitantes, com forte vocação para o turismo, atraí muitos turistas de todo o Brasil, por causa de suas praias e ilhas.

Festas

A cultura do estado sofre forte influência de alemães, italianos e afro-descendentes, o que gera diversas manifestações culturais e festas singulares. Na capital acontece o desfile das escolas de samba capixabas, que reúne no Sambão do Povo, como é conhecido o Sambódromo Capixaba, milhares de pessoas que prestigiam as 14 escolas que desfilam em dois dias de muita festa e animação. O desfile das escolas de samba capixabas acontece sempre uma semana antes do carnaval oficial e tem como atual campeã a Unidos de Jucutuquara, escola que desfila com mais de três mil componentes e seis carros alegóricos.

Em Vitória, ocorrem alguns desfiles de Samba durante o Carnaval, a Liga Capixaba das Escolas de Samba (LICES) é o órgão organizador dos desfiles em parceria com a prefeitura. Atualmente o desfile é dividido em dois grupos que desfilam em dias distintos. Na sexta-feira desfila o Grupo de Acesso com as seguintes escolas: Unidos da Piedade, Pega no Samba, São Torquato, Tradição Serrana, Imperatriz do Forte São João e Chegou o que Faltava. No sábado desfila o Grupo Especial com as seguintes escolas: Unidos de Jucutuquara, Mocidade Unida da Glória, Independentes de Boa Vista, Novo Império, Andaraí, Barreiros e Rosas de Ouro

Há também a tradicional festa de Corpus Christi, realizada por volta dos meses de maio e junho, onde em Castelo são confeccionados tapetes artesanais em um perímetro aproximado de um quilômetro pelo entorno do centro da cidade. Esse tapetes com vários quadro e passadeiras de desenho e muito colorido são de inspiração religiosa e feitos basicamente de flores, serragem colorida e grãos.

Há também a Festa do Cafona, em Colatina, evento reúne pessoas de todo o Brasil, que se vestem de forma inusitada e propositalmente ridícula para se reunirem, para ouvir músicas com letras provocativas e também ridículas e fazerem coisas bizarras e obscenas.

Também há o festival de alegre, na cidade de Alegre, importante evento do cenário musical nacional, reúne as maiores e mais populares bandas brasileiras e as vezes, até bandas estrangeiras.

O maior rodeio do estado é o de Ibiraçu, onde a um encontro de música Sertaneja.

O Festival de Inverno de Domingos Martins e a Festa do Vinho, são os maiores eventos da região serrana do estado.

Há também várias manifestações culturais importantes, como a festa de Exposição Municipal Afonso-Claudense e a festa do Afonso-Claudense Ausente e Presente, que comemora o aniversário do município de Afonso Cláudio, o Boi Pintadinho, em Muqui, a Sömmerfest em Domingos Martins, a Festa do Imigrante em Santa Teresa, a Festa da Polenta em Venda Nova do Imigrante, as Festas do Morango e das Flores em Domingos Martins, a Festa de São Benedito, na cidade de Serra, e a Festa da Penha, maior festa religiosa do estado, reúne cerca de 900 mil fiéis durante a Semana Santa, no Convento da Penha em Vila Velha, durante o período são celebradas muitas missas e romarias.

Eventos

Os principais eventos no estado, são de entretenimento, culturais e musicais, o maior evento do estado é a Vitória Stone Fair, maior exposição de Rochas Ornamentais do mundo, porém existem vários outros de importância quase igual, voltados ao setor agropecuário e ao setor alimentício. [21] A maioria dos eventos, de pequeno, médio e grande porte, ocorre no Pavilhão de Carapina, espaço construído pelo governo do estado, para sediar eventos, no município de Serra.


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Espírito Santo parte 2


Bandeira

Escolhido pelo governador Jerônimo Monteiro, o lema "Trabalha e Confia", no centro da bandeira capixaba, subentende-se "trabalha e confia em Deus", o que é na verdade uma adaptação de um lema jesuíta, que originalmente diz: "Trabalha como se tudo dependesse de ti, e confia, como se tudo dependesse de Deus". A bandeira, cujas cores - rosa, azul e branco - foram inspiradas na vestimenta de Nossa Senhora da Vitória, padroeira da capital do estado do Espírito Santo, foi concebida em 1908.

Geografia

O estado do Espírito Santo ocupa uma área de 46.184,1 km² no litoral do Brasil, localiza-se a oeste do Meridiano de Greenwich e a sul da Linha do Equador e com fuso horário de menos três horas em relação à hora mundial GMT. No Brasil, o estado faz parte da região Sudeste, fazendo divisa com os estados de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. É banhado pelo oceano Atlântico.

Cerca de 40% do território do estado encontra-se em uma faixa de planície [5], porém a variação das altitudes é bem grande.

O relevo apresenta-se dividido em duas regiões distintas: A Baixada Espíritossantense e a Serra do Castelo, na qual fica o Pico da Bandeira com 2.890m, na serra de Caparaó. Seu clima predominante é o tropical de Altitude do tipo Cwb.

O bioma (dominío morfoclimático) do estado são os chamados "Mares de Morros" caracterizados pela vegetação tropical, em climas mais amenos, formados por serras fortemente erodidas.

O relevo do estado é constituído de duas unidades: a Baixada Espíritossantense e a Serra do castelo (serra capixaba).

O Relevo do estado, é formado por rochas cristalinas, sobretudo gnaisses e granitos, à nordeste do Rio Doce o relevo é de origem sedimentar, porém a noroeste do Rio Doce O relevo também é formado por gnaisses e granitos.

De largura variável, a Baixada Espíritossantense acompanha toda a costa capixaba, da fronteira com a Bahia até o limite com o Rio de Janeiro. Estreita ao sul, alarga-se consideravelmente a partir de Aracruz, no sentido norte. Ocupa cerca de 40% do território estadual.

A segunda unidade do relevo são os planaltos, que ocupam 60% do território do estado. Tem uma altitude média de 758 m. As zonas montanhosas são em geral, cortada por numerosos cursos d'água, que nascem na região devido os altos índices de precipitação pluviométrico (chuvas), esses rios, cavam profundos vales, criando um relevo único. O espírito santo é coroado por maciços montanhosos, e entre os quais se destacam, os picos da Serra do Caparaó, nela estão localizados o pico da Bandeira (2.892m), ponto culminante do estado e da Região Sudeste e o terceiro mais alto de todo o país, e o Pico do Calçado (2.790 m), o maior exclusivamente em território capixaba. Em Castelo está o Pico do Forno Grande, um imponente afloramento rochoso com 2.070m, ponto mais alto da Serra do castelo, existem vários afloramentos menores, mais não menos importantes, como a Pedra das Flores e a Pedra Azul, com respectivamente 1909 e 1822 m, em seu topo, há um micro-clima super-úmido, por passar a maior parte do tempo encoberta pelas nuvens, lá existem cerca de 50 espécies de orquídeas e bromélias. A região, possui muitos lagos e cursos d'água e a região ainda tem uma forte neblina, que atinge a região principalmente no Outono e na Primavera.

Ao norte do Rio Doce, as altitudes diminuem sensivelmente, porém apresentam-se algumas elevações rochosas, os pontões, impropriamente chamados de serras, entre as quais a do Serra do Pancas e a do Serra do Cunha, porém mesmo lá, existem alguns pontos acima dos 1500 m em Mantenópolis, e municípios acima dos 600 m como é o caso de Marilândia, Pinheiros e Ecoporanga, e vários municípios com pontos acima dos 1000m, como Linhares e Colatina.

Na região da Serra do Caparaó, está localizado o maior desnível do Brasil, com variação de 2892 m em sua cota máxima, para 997 m na sua menor altitude.

As áreas de planalto do Espírito Santo, são denominadas de Serra Capixaba porém as serras que existem no estado são:

  • "Serra Litorânea do sul do Espírito Santo", não confundir com a Serra do Mar, que se inicia em Santa Catarina e Termina no estado do Rio de Janeiro, localizada apenas em Mimoso do Sul, extremo sul do estado, com ponto mais elevado à 1908m.
  • Serra do Caparaó, localizada no sudoeste do estado, apresenta um relevo bastante acidentado, com muitos picos e ondulações, apresenta as maiores altitudes do estado e até do Brasil, lá se localiza o Pico da Bandeira (2891,8m), ponto culminante do estado, abrange 7 municípios.
  • Serra do Aimorés, Localizada no Noroeste do estado, apresenta as menores cotas de altitude, não passando dos 1.500m, abrange toda a Microrregião da Barra de São Francisco e o município de Ponto Belo.
  • Serra do Castelo, é a de maior extensão territorial do estado, ocupando praticamente toda a região central do Espírito Santo, abrange mais de 20 municípios, tem altitude regular, o ponto mais alto possuí 2.070m de altitude. A Serra do Castelo termina nas proximidades do Rio Doce, porém alguns prolongamentos são notados em Pancas, Marilândia, Colatina, Linhares e Pinheiros.

Clima

O clima predominante do estado é o Tropical de Altitude, presente em 60% do estado, com bruscas alterações climáticas, de verões quentes e invernos amenos. Porém, o clima Tropical é presente em 40% do estado. Segundo a classificação do clima de Köppen, o clima tropical apresenta duas variações, Am e Aw.

Por clima, as terras capixabas podem ser divididas em Terras quentes, e Terras Frias, nas terras quentes, que se estendem em uma estreita faixa litorânea e se alargam consideravelmente a partir de Linhares, são lugares muito planos, de clima tropical seco, com precipitação anual inferior à 1.100mm e de temperaturas médias anuais superiores à 22°C, As Terras Quentes ocupam 24% do território do estado. Nas Terras Frias, áreas muito montanhosas com altitude superior à 600m o clima predominante é o Tropical de Altitude, com precipitação pluviométrica anual de mais de 1.900mm e temperaturas médias anuais inferiores à 18°C, as Terras Frias ocupam 37% do território do estado. Há também uma considerável área de transição, ocupa cerca de 39% do território do estado, de relevo um pouco menos montanhoso, altitude entre 200 e 600m e precipitação média anual perto dos 1.500mm.

Na Baixada Espíritossantense predomina o clima tropical seco do tipo Am, típico do litoral norte do estado, com chuvas de verão e invernos secos. A temperatura média anual é superior a 22°C, caracterizando-se por temperaturas elevadas durante todo o ano. O índice pluviométrico anual chega a 1.250mm na encosta da Serra e na Região Metropolitana de Vitória, com uma estação seca pouco pronunciada, a região tem um dos verões mais quentes do Brasil, com médias de 28°C, porém a região tem um inverno muito mais frio que as baixadas litorâneas dos estados vizinhos, de Rio de Janeiro, Bahia e até de São Paulo.[6]

O clima tropical chuvoso do tipo Aw ocorre no resto da Baixada Espírito-santense, com cerca de 1.000 mm anuais de chuva e estação seca bem definida.

A Baixada possui, durante o mês de março, um dos verões mais quentes de todo o Brasil, com temperaturas médias mensais que variam de 27°C até 30°C, sendo freqüentes marcações próximas dos 40°C em cidades do interior do estado, como Cachoeiro do Itapemirim e Colatina, nota-se temperaturas bem mais elevadas no sul do estado. Porém, mesmo nessas cidades, no inverno, as temperaturas podem chegar a até 10°C, mesmo em altitude 0, graças às massas de ar polar, que atingem o estado somente no no inverno.[7] Durante o inverno, são freqüentes a ocorrência de massas de ar polar úmido no estado, isso faz as temperaturas caírem a até 0°C na Serra do Castelo e até 10°C na Baixada, porém quanto mais próximo do mar, maior é a temperatura, e menor sua influencia. Massas de ar polar muito fortes, causam as mínimas extremas do estado.

Na Serra do Castelo (serra capixaba), o clima é tropical de altitude, típico da região serrana do sul do estado. As temperaturas caem progressivamente à medida que aumentam as altitudes, caracterizando-se por temperaturas mais baixas no inverno, porém nota-se bruscas variações climáticas e 4 estações bem definidas, além de um índice pluviométrico imensamente maior, com cerca de 2.300 mm de precipitação anual, e temperaturas médias anuais que variam de 20°C a 12°C, dependendo da altitude.[8]

Entre o Outono e a Primavera, uma forte neblina, atinge principalmente o leste da Serra do Castelo, isso pode gerar acidentes de transito, porém faz que mesmo os dias mais secos do inverno, registrem certa precipitação e uma fina garoa.

A medida que se avança para o Oeste, o clima é mais seco, porém, com grande amplitude térmica, o que faz com que mesmo em dias onde as temperaturas minimas cheguem próximas a 0°C, sejam registradas máximas de 20°C.

Nos Picos da Serra do Caparaó, são registradas as menores temperaturas do estado, e algumas das menores temperaturas da Região Sudeste. Graças a grande altitude da região, são comuns marcações na casa de -4°C negativos, e geadas ocorrem diariamente no Inverno. A temperatura na região pode variar de 25°C até -10°C negativos.[9] Aos pés do Pico do Cristal existe um lago, onde se registra pelo menos um dia por ano com cobertura de gelo no local.

Os maiores índices pluviométricos do estado são os de Alfredo Chaves (Apelidada de "Alfredo Choves") com 3.100mm, seguido por Vargem Alta com 2.800mm anuais, caracterizados pela fina garoa que cai sem parar. A cada ano, nota-se que o estado vem ficando cada dia mais seco, o litoral do estado, possui os menores índices de precipitação de toda a costa brasileira, caracterizado por muitos dias de sol e por poucos de chuvas, porém, quando chove, são chuvas torrenciais de cerca de 80 a 150mm em um único dia.

Evolução do PIB

No intervalo de 55 anos, entre 1939 e 1994, a renda per capita dos capixabas cresceu oito vezes, bem mais que a média nacional, de cinco vezes e meia. Por isso sua renda é maior que a média do restante do país. Ocupando apenas 0,54% do território brasileiro, o estado responde hoje por pouco mais de 2% do PIB. Atualmente, O Espírito Santo é considerado o Estado brasileiro mais voltado ao comércio exterior.

O PIB capixaba até os anos 60 era sustentado pelo setor agrígola, predominantemente o café. O setor primário chegou a representar 54% do PIB. O café, no entanto, continua sendo de vital importância para a economia capixaba, mas sem haver dependência exagerada.

Com o surgimento dos grandes projetos como a CVRD, CST, Aracruz e Samarco (1960/1967) houve a diversificação da base econômica no Estado. A partir dos anos 90, o setor de serviços passou a ter significativa presença no PIB, passando a ser a âncora da economia capixaba impulsionado pela forte vocação do comércio exterior. Os sete portos, o Corredor Centroleste e a logística tornam o Estado competitivo.

O crescimento do PIB está acima da média nacional. O PIB capixaba vem crescendo 3% ao ano, acima, portanto da média do Brasil, que é de 1,2% ao ano. Em 1996, o PIB saltou de R$ 14,9 milhões para R$ 16 milhões em 1998 (estimativa). O estado é o sexto exportador e o quarto maior importador, sendo responsável por cerca de 9,13% do que é exportado, e 4,95% do que é importado[12]. Em 1997, as exportações totalizaram US$ 5,4 bilhões e as importações, US$ 4,7 bilhões.

O PIB per capita no Espírito Santo em 2005 era de R$ 13.846, o quinto maior do país.

O setor terciário é o mais dinâmico da economia capixaba e o que mais fortalece o PIB no Estado, com uma participação de 50%, puxado principalmente pelo segmento do comércio exterior. Já o setor secundário, formado por indústrias extrativas e de transformação e grandes complexos exportadores, vem em segundo lugar com uma participação de 31% . O setor primário corresponde a 19% do PIB, apresentando como principais atividades a cafeicultura, a fruticultura de clima tropical, a cultura de especiarias, a pecuária bovina e leiteira e a extração vegetal.

O estado é viável em sua infra-estrutura e logística. Sedia o maior complexo portuário da América Latina. Em 1997, seus sete portos movimentaram cerca de 25% das mercadorias que entraram e saíram do país.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Espírito Santo


Colônia

A costa do atual estado do Espírito Santo foi reconhecida por navegadores portugueses já em 1501, e desde então foi alvo da ação de contrabandistas de pau-brasil.

Com o estabelecimento, pela Coroa Portuguesa do sistema de Capitanias Hereditárias para a colonização do Brasil (1534), o seu atual território estava compreendido no lote que se estendia da foz do rio Mucuri à do rio Itapemirim (aproximadamente), doada a Vasco Fernandes Coutinho em 1 de junho de 1534[3].

A colonização portuguesa no estado começou em 23 de maio de 1535 quando os colonizadores, chefiados pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho, chegaram na capitania do Espírito Santo e desembarcaram da Nau Glória na região da Prainha próximo onde hoje está situado o 38º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro (em Vila Velha). Sob as flechas dos Goitacás, havendo necessidade do troar das duas peças de artilharia da embarcação, para que os indígenas debandassem, permitindo a posse da terra pelo donatário, ali mesmo decidiu erguer uma fortificação, o Fortim do Espírito Santo, e iniciaram aí o primeiro núcleo populacional da capitania. Foi denominada de Vila do Espírito Santo (hoje Vila Velha, uma das cidades mais antigas do Brasil, com 473 anos de existência. No começo, era uma pequena vila, dedicada a plantação de milho (dai que surgiu o gentílico capixaba, que deriva do tupi kapi'xawa, terra de plantação). Devido aos constantes ataques dos povos indígenas extremamente hostis, que ali residiam, e que estavam quase destruindo a vila, Vasco Fernandes Coutinho, resolve fundar uma outra vila, desta vez em uma ilha, que era de relevo irregular, com muitas montanhas (Vila Velha é plana), a fim de se proteger dos ataques indígenas.

A nova povoação recebeu o nome de Vila Nova do Espírito Santo (hoje Vitória, capital do estado, ali começou de vez o povoamento da capitania. Mesmo tendo se isolado na ilha, as hostis tribos indígenas não pararam de atacar, até que os indígenas, extremamente hostis lançaram um massivo ataque a ilha, as forças indígenas eram muito maiores que as portuguesas, porém ajudados pelo relevo os portugueses conseguiram expulsar os indígenas e rebatizaram o povoamento para o nome de Vitória, após neutralizar as tribos indígenas, a capitania experimentou um breve período de paz, onde se voltou para o plantio de cana de açúcar, e começaram as missões jesuíticas, para catequizar as tribos muito hostis do estado e evitar futuros problemas com elas, com destaque para José de Anchieta, que fundou várias cidades, como Guarapari, Benevente (atual Anchieta), Marataízes e até cidades como São Paulo, ele percorreu todo o sudeste do Brasil, mas residiu no Espírito Santo, onde morreu em 1597, na cidade que leva seu nome Anchieta.

Invasões

Durante o final do século XVI se iniciou um novo período, que se estendeu até o começo do século XVIII, nesse período, sucessivos ataques franceses, ingleses e neerlandeses e de corsários, fizeram com que a baía de Vitória se tornasse uma verdadeira praça-forte. Apenas na ilha de Vitória foram erguidos quatro fortes, com destaque para o Forte de São João. Outros recursos defensivos foram empregados como o uso de uma grossa corrente presa em cada margem da baía para conter os navios indesejados. Também durante esse período, há relatos de batalhas com auxílio milagroso, e de vários heróis como Maria Ortiz, que ajudou a expulsar os neerlandeses, neles "jogando água quente"[4].

As tentativas mais sérias de invasão e ocupação foram as dos neerlandeses de 1625, quando o donatário da capitania, Francisco de Aguiar Coutinho, repeliu uma investida de oito navios sob o comando de Piet Hein, de 10 a 18 de março de 1625, com o apoio de entrincheiramentos e das fortificações da vila, e a de 1632, quando os neerlandeses atacaram novamente a capitania, agora com sete navios, sob o comando do Coronel Johann von Koin. Deles desembarcam uma força de quatrocentos homens, de 27 de outubro a 13 de novembro de 1632, sendo repelidos em Vitória pelas forças do capitão-mor João Dias Guedes. Diante dos ataques, o Governo-geral destacou para Vitória quarenta infantes da tropa regular. Um último ataque neerlandês à capitania ainda seria registrado, porém, em 1653.


Principais fortes

Abandono

No Século XVII, o estado finalmente voltou a paz, porém o estado foi praticamente abandonado após a descoberta de ouro no interior de seu próprio território, que foi desmembrado para a criação da Capitania Real das Minas Gerais, por uma ordem de Portugal. Muitos dos investimentos da Coroa Portuguesa nesse período vieram em forma de construção e reformas de fortes para a proteção da vila e também a proibição de abertura de estradas para o interior, que pudessem facilitar o caminho para a regição das minas. Durante esse período, ocorreu um fato que muitos desconhecem, a capitania foi anexada à capitania da Baía de Todos os Santos, pois o governador-geral observava que, em Vitória, faltava todo o tipo de defesa e meios de conservação, atribuindo isso à má administração daqueles que governaram a capitania. Isso se devia, entretanto, ao isolamento decorrente da descoberta das Minas, e ordenou que a capitania fosse anexada à capitania geral da Bahia, para sua modernização, tendo sua Capital em Salvador. Isso acarretou no povoamento do norte do estado, conhecido por ter algumas das tribos indígenas mais hostis, mas, mesmo assim, foram estabelecidos grandes latifúndios escravistas, principalmente no município de São Mateus.

Império

Após a Independência do Brasil, as lavouras cafeeiras chegaram ao sul do estado, provenientes do Rio de Janeiro, o café foi o primeiro sinal de progresso para a nova província, agora que os Índios estavam exterminados, o interior do estado finalmente foi povoado. O café enriqueceu muito o estado e formou ricas cidades, maiores e mais ricas que a capital, como Santa Leopoldina e Cachoeiro do Itapemirim que foram fragmentadas em várias outras cidades menores. O café já não é mais a maior fonte de renda do estado, mas foi até aproximadamente 1960.

Imigração e crescimento

Durante o fim do século XIX milhares de Imigrantes, vindos principalmente da Itália, Alemanha e Pomerânia (nação extinta onde hoje seria o norte da Alemanha e da Polônia) se estabeleceram na Serra do castelo. O plantio do café foi ainda a principal atividade dos imigrantes europeus, que introduziram o regime da pequena propriedade na região serrana, mais especialmente os pomeranos se voltaram para culturas agrícolas diferentes, como a da uva e a do morango, frutas de clima temperado que podiam ser plantadas ali graças ao clima mais ameno. Muitos imigrantes, especialmente os pomeranos ainda mantêm sua cultura, hábitos e festas típicas.

Os imigrantes europeus, vieram para o Brasil, com o sonho de uma vida melhor, pois no fim do século XIX e começo do XX, período da imigração, seus países de origem viviam graves problemas sociais e econômicos, os imigrantes que vieram ao Brasil, se estabeleceram em terras altas de clima mais ameno e se dedicavam a agricultura.

Hoje estima-se que de 60% a 70% da população do estado possui alguma ascendência Italiana ou Alemã. Porém os alemães e pomeranos juntos não chegam nem a 5% da população.

A partir da década de 1950, o estado começou a driblar os problemas históricos e começou a explorar seus muitos recursos naturais e a se industrializar.

Atualmente, o Espírito Santo conta com trunfos valiosos na arrancada para o desenvolvimento econômico: uma privilegiada localização geográfica, riquíssimas reservas de minerais radioativos no litoral, um grande complexo portuário, sendo que tem a melhor estrutura portuária do Brasil com um dos maiores portos de minério do mundo, o Porto de Tubarão, a segunda maior produção de petróleo país e as maiores reservas de gás natural do Brasil. Além disso, conta com vastas áreas de plantio de eucalipto, sendo grande produtor de celulose, e o estado é também o maior produtor de rochas ornamentais do mundo, principalmente mármore e granito. Possui uma rica e diversificada agricultura.

Origem do nome

Vasco Fernandes Coutinho desembarcou na capitania no dia 23 de maio de 1535 desembarcando na atual Prainha de Vila Velha, onde fundou o primeiro povoamento. Como era oitava de Pentecostes, o donatário batizou a terra de Espírito Santo, em homenagem à terceira pessoa da Santíssima Trindade.

Fonte: Wikipedia

Dicas para receber mercadorias em casa sem ter ninguém em casa.


Achei esta importante dica em um fatastico Blog. Quem mora sozinho já deve ter enfrentado uma Incógnita básica:

1ª Dica – Alguns sites virtuais como a Submarino disponibilizam no fechamento do pedido um campo para observação. Evidente que não dá para agendar horário de entrega, mas faça como eu fiz, coloque o número do seu celular e pede que te liguem na hora que estiverem entregando.

2ª Dica – É justamente o fim da primeira. Oras, coloque o endereço de entrega do seu trabalho, porém depende muito do prazo de entrega.

3ª Dica – Você não tem celular! Não trabalha! Mas também nunca está em casa? A solução é simples: Coloque o endereço de um parente, e se não tiver ninguém na cidade, coloque de algum amigo que você confie.

4ª Dica – Pede para D. Maria do lado de cima ou do lado debaixo, ou ainda, que more em enfrente ficar atenta e receber para você. Afinal vizinhos não servem apenas para te odiarem.

5ª Dica – Se você não tem vizinho ou nenhum deles gosta de você ou nenhuma das alternativas em cima lhe coube. Desista! Nunca compre nada pela internet, e pense duas vezes antes de morar sozinho.

Alguém mais tem alguma dica de como receber encomendas sem estar em casa?


Fonte: http://www.incognitapia.blogspot.com

terça-feira, 2 de junho de 2009

VOCÊ SABIA???*



AVISO IMPORTANTE !!! *


*Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.*
*O cartório eletrônico, já está no ar! Nele você resolve essas (e outras)*
*burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos,*
*imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.*
*Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário.*
*Depois, o documento chega por Sedex.*
*www.cartorio24horas <http://www.cartorio24horas> .com.br <http://com.br/>*
*Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.*
*DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA*
*Telefone 102... não!*
*Agora é: 08002800102*
*Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são*
*importantes. ..*
*NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.*
*SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO*
*VERDADEIRAMENTE GRATUITO.*

*Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.*
*Importante: Documentos roubados - BO dá gratuidade - Lei 3.051/98 -

*Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos*
*como:*
*Habilitação (R$ 42,97);*
*Identidade (R$ 32,65);*
*Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).*

*Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser*
*autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao DETRAN p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP.*