domingo, 9 de novembro de 2008

Em que consiste a população de um país?


A população de um país é a expressão demográfica, aritmética ou quantitativa, formada pelo povo (conjunto dos nacionais, natos e naturalizados, sujeitos, portanto, à soberania do Estado) mais os estrangeiros e apátridas radicados no território nacional, não havendo qualquer relação ética, política ou jurídica entre eles.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Madonna & Gorillaz


Homenagem aos amigos que vão ao show e com certeza irão trazer aquela camisa escita eu fui ao show !!!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Brasil


Cazuza

Composição: Cazuza / Nilo Roméro / George Israel

Não me convidaram Pra esta festa pobre Que os homens armaram Pra me convencer Apagar sem ver Toda essa droga Que já vem malhada Antes de eu nascer... Não me ofereceram Nem um cigarro Fiquei na porta Estacionando os carros Não me elegeram Chefe de nada O meu cartão de crédito É uma navalha... Brasil! Mostra tua cara Quero ver quem paga Pra gente ficar assim Brasil! Qual é o teu negócio? O nome do teu sócio? Confia em mim... Não me convidaram Pra essa festa pobre Que os homens armaram Pra me convencer Apagar sem ver Toda essa droga Que já vem malhada Antes de eu nascer... Não me sortearam A garota do Fantástico Não me subornaram Será que é o meu fim? Ver TV a cores Na taba de um índio Programada Prá só dizer "sim, sim" Brasil! Mostra a tua cara Quero ver quem paga Pra gente ficar assim Brasil! Qual é o teu negócio? O nome do teu sócio? Confia em mim... Grande pátria Desimportante Em nenhum instante Eu vou te trair Não, não vou te trair... Brasil! Mostra a tua cara Quero ver quem paga Pra gente ficar assim Brasil! Qual é o teu negócio? O nome do teu sócio? Confia em mim...(2x) Confia em mim Brasil!!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

História de Goiás


Em homenagem ao grande número de Acessos a este site.

História

A história de Goiás tem como ponto de partida o final do século XVII, com a descoberta das suas primeiras minas de ouro, e início do século XVIII. Esta época, iniciada com a chegada dos bandeirantes, vindos de São Paulo em 1727, foi marcada pela colonização de algumas regiões.

O Contato com os índios nativos e o negros foi fator decisivo na formação da cultura do Estado, deixando como legado principal cidades históricas como Corumbá, Pirenópolis e Goiás, antiga Vila Boa e posteriormente capital de Goiás. O início dos povoados coincide com o Ciclo de Ouro, minério amplamente explorado nessa época. Eles prosperaram e hoje são cidades que apresentam, por meio de seu patrimônio, a história de Goiás.

As Bandeiras

Goiás era conhecido e percorrido pelas bandeiras já no primeiro século da colonização do Brasil. Mas seu povoamento só ocorreu em virtude do descobrimento das minas de ouro (século XIII). Esta povoação, como todo povoamento aurífero, foi irregular e instável.

As primeiras bandeiras eram de carácter oficial e destinadas a explorar o interior em busca de riquezas minerais, e outras empresas comerciais de particulares organizadas para captura de índios. Costumava-se dizer que o Bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, foi o descobridor de Goiás.

Mas isso não significa que ele foi o primeiro a chegar no estado, e sim, o primeiro a ter intenção de se fixar aqui. A bandeira saiu de São Paulo em 3 de julho de 1722. O caminho já não era tão difícil como nos primeiros tempos. Em 1726, foi fundado, pelo próprio Bartolomeu Bueno, o primeiro vilarejo da região, denominado Arraial da Barra.

Conta a lenda que diante da negativa dos índios de informar-lhe sobre o lugar de onde retiravam as peças de ouro com que se adornavam, Bartolomeu Bueno da Silva despejou aguardente num prato e a queimou, dizendo aos indígenas que o mesmo faria com a água de todos os rios e nascentes da região, caso não lhe fossem mostradas as minas. Apavorados, os índios o levaram imediatamente às jazidas, chamando-o anhangüera, que significa feiticeiro no idioma nativo. Com esse nome Bartolomeu Bueno da Silva e seu filho passaram à história. Após esse fato, foram inúmeras as expedições que partiram em direção a Goiás em busca das riquezas do subsolo da região.

No dia 25 de outubro de 1425, após três anos, os bandeirantes voltaram triunfantes a São Paulo, divulgando que haviam descoberto cinco córregos auríferos, minas tão ricas como as de Cuiabá, com ótimo clima e fácil comunicação.

Povoamento de Goiás

Poucos meses após a volta da Bandeira, organizou-se em São Paulo uma nova expedição para explorar os veios auríferos. Bartolomeu, agora superintendente das minas, e João Leite da Silva Ortiz, como guarda-mor.

A primeira região ocupada foi a do Rio Vermelho. Fundou-se lá o arraial de Sant'ana, que depois seria chamado de Vila Boa, e mais tarde de Cidade de Goiás. Esta foi durante 200 anos a capital do território.

Nas proximidades de Sant'ana, surgiram numerosos arraiais às margens dos córregos e rios, como centros de garimpo: Barras, Ferreiro, Anta, Ouro Fino, Santa Rita, etc. Ao divulgar-se a riqueza das minas recém - descobertas, surgiram gente de toda parte do país.

Época do Ouro em Goiás

A época de Ouro em Goiás foi intensa e breve. Após 50 anos, verificou-se a decadência rápida e completa da mineração. Por outro lado, só se explorou o ouro de aluvião, isto é, das margens dos rios, e a técnica empregada era rudimentar.

A sociedade Goiana da Época de Ouro

Goiás pertenceu até 1749 à capitania de São Paulo. A partir desta data, tornou-se capitania independente. No aspecto social a distinção fundamental foi entre livres e escravos, sendo estes em menor número do que aqueles no início da colonização das minas. A população, contudo, continuou composta por negros e mulatos na sua maioria.

Transição da Sociedade Mineradora para Sociedade Pastoril

Ao se evidenciar a decadência do ouro, várias medidas administrativas foram tomadas por parte de governo, sem alcançar no entanto resultado satisfatório.

A economia do ouro, sinônimo de lucro fácil, não encontrou, de imediato, um produto que a substituísse em nível de vantagem econômica.

A decadência do ouro afetou a sociedade goiana, sobretudo na forma de ruralização e regresso a uma economia de subsistência.

A independência de Goiás

Assim como no Brasil, o processo de independência de Goiás se deu gradativamente. A formação de juntas administrativas, que representam um dos primeiro passos nesse sentido, deram oportunidade às disputas pelo poder entre os grupos locais.

Especialmente sensível em Goiás, reação do Norte que, se julgando injustiçado pela falta de assistência governamental, proclamou sua separação do Sul. Em 1744, a região, antes pertencente ao Estado de São Paulo, foi separada e elevada à categoria de província.

Goiás e a Mudança de Capital

A partir de 1940, Goiás cresce rapidamente: a construção de Goiânia, o desbravamento do Mato Grosso goiano, a campanha nacional de "marcha para o oeste", que culmina na década de 50 com a construção de Brasília, imprimem um ritmo acelerado ao progresso de Goiás.

A população se multiplicava; as vias de comunicação promovem a integração de todo país e dentro do mesmo Estado; assiste-se a uma impressionante explosão urbana, com o desenvolvimento concomitante de todos os tipos de serviços (a educação especialmente).

Na década de 80, o estado apresenta um processo dinâmico de desenvolvimento. grande exportador de produção agropecuária, Goiás vem se destacando pelo rápido processo de industrialização. Hoje, ele está totalmente inserido no processo de globalização da economia mundial, aprofundando e diversificando, a cada dia, suas relações comerciais com os grandes centros comerciais.

Em 1988, o norte do Estado foi desmembrado, dando origem ao Estado do Tocantins.

O nome do Estado origina-se da denominação da tribo indígena ‘guaiás’, que por corruptela se tornou Goiás. Vem do termo tupi gwa ya que quer dizer indivíduo igual, gente semelhante, da mesma raça.

Fontes: História de Goiás por Luís Palacin e
Maria Augusta de Sant'ana Moraes, Editora UFG - 1989.
Ministério das relações exterio
http://www.rootsweb.ancestry.com/~brawgw/go/mapago.html

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Desperdício continua...


Uma torneira gotejando gasta até 46 litros por dia, ou seja, 1.380 litros por mês. Um fio de água com cerca de 2 milímetros totaliza 4.140 litros num mês. Um fio de 4 milímetros gasta 13.260 litros por mês. Assim, verifique se as torneiras de sua casa estão fbem fechadas para evitar o desperdício.

Fonte: guia dos curiosos

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Parabéns Professores


O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

É falta de educação aplaudir o hino nacional?


Não. Na lei n° 5 700, de 1971, exige-se apenas uma atitude de respeito durante a sua execução. Os críticos dessa atitude consideram um exagero bater palmas para o próprio hino. Dizem que é como aplaudir a si mesmo, fazendo uma demonstração patriótica exagerada.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A violência que ninguém quer ver


De um modo geral, a forma de chamar a atenção sobre alguma coisa - principalmente de fatos que não se quer ver ou de realidades que não se quer enxergar - é trazer números ou relatar casos concretos.

No entanto, em tema ligado à sexualidade, os dados jamais espelham a verdade. Quando o assunto se refere a crimes sexuais, crimes que acontecem dentro do lar, crimes cometidos contra crianças por pais, padrastos, tios ou avós, os números são sempre subdimensionados.

Trata-se de fato cujo nome ninguém sequer gosta de pronunciar. Aliás, é delito que nem nome tem e até parece que não existe, pois nem se encontra tipificado no Código Penal.

Este crime de que ninguém fala, que ninguém quer ver chama-se incesto!

O abuso sexual contra crianças e adolescentes é um dos segredos de família mais bem guardados, sendo considerado o delito menos notificado. Tudo é envolto em um manto de silêncio, por isso é muito difícil estabelecer uma estimativa que permita uma idéia a respeito de números.

Assim, é difícil se ter uma idéia dessa perversa realidade.

Os americanos, que têm a mania de proceder a levantamentos e fazer estatísticas, avaliam que apenas 10 a 15% dos casos de incesto são revelados. Ainda assim, os números são chocantes: 20% das mulheres e entre 5 a 10% dos homens foram vítimas de abuso sexual na infância ou na adolescência. Outro dado: o menor número de relações abusivas envolvendo meninos como vítima decorre da dificuldade da denúncia, em virtude da discriminação, ou seja, a vítima pode ser rotulada de homossexual.

Não há nenhum motivo para acreditar que esses números não refletem a realidade brasileira. Aqui, só há informações a partir do registro de ocorrências levadas a efeito depois da denúncia, e os dados apurados não são menos impactantes:

 90% dos delitos são cometidos por homens que as vítimas amavam, respeitavam, neles confiando;

 69,6% dos agressores é o próprio pai;

 29,8% é o padrasto;

 0,6% é o pai adotivo;

 não há registro de abuso por parte de pais homossexuais.

Esses números acabam com um mito: nem o vínculo de sangue nem a orientação sexual têm qualquer significado. Também revelam que o perigo está muito mais dentro de casa, e as crianças são sempre advertidas a terem cuidado com os estranhos: não falar com ninguém na rua, não aceitar balas ou bebidas e muito menos carona de quem não se conhece.

Não faz parte de nossa cultura prevenir os filhos que não deixem ninguém fazer com eles o que os namorados fazem. Sequer as inadequadas cenas de sexo explícito que invadem diariamente a televisão são aproveitadas para fins educacionais. Fica um clima de constrangimento, um silêncio embaraçoso, e a cena é chancelada como aceitável. Como a criança não tem capacidade para estabelecer limites, não consegue reconhecer quem são os atores que podem participar dessas encenações na vida real.

Cabem, agora, os exemplos prometidos.

Denunciado o incesto, normalmente a vítima é institucionalizada enquanto o abusador fica solto, à espera do julgamento do processo criminal, pois, quando o indiciado tem residência fixa e trabalha, não permanece preso durante a instrução do processo.

O sentimento da vítima torna-se bastante ambivalente: sente-se culpada, pois, de um modo geral, é pela mãe responsabilizada pelo esfacelamento da família ou é acusada de ter provocado o abuso. Aliás, essa é a forma que a genitora encontra de livrar-se da culpa por não se ter dado conta do que estava acontecendo. É mais fácil culpar a filha.

Além do sentimento de culpa, surge na vítima a percepção do abandono, pois é ela quem perde a família. Fica em um abrigo enquanto o abusador, muitas vezes, continua convivendo com a família. Claro que isso gera na vítima uma enorme revolta, pois tem a sensação de ser a única punida: está presa enquanto o seu agressor está solto.

Dois episódios verdadeiros retratam as seqüelas geradas por essa situação.

Primeiro exemplo. Institucionalizada a vítima, o pai continuou solto, convivendo com a mãe e as outras irmãs. A vítima ficou com um enorme sentimento de revolta, porque se sentiu a única punida, além de ter a certeza de que o genitor passou a manter contato sexual com as outras filhas. Após um ano e meio em que permaneceu abrigada, seu pai foi condenado, por estupro presumido, à pena de seis anos. Mas ela sequer tomou consciência dessa condenação, pois perdeu completamente o controle mental e até hoje está internada em um nosocômio por distúrbios psíquicos. O réu, depois de cumprir uma parcela da pena, foi solto e voltou a residir com a família.

No segundo exemplo, a filha também foi institucionalizada, e a mãe separou-se do pai. Ele acabou absolvido por falta de provas, fato, aliás, dos mais comuns. Por culpar a filha, a mãe abandonou-a no abrigo onde estava internada. Quando completou 18 anos, precisou sair do abrigo e, como não tinha para onde ir, foi procurar o genitor - o único referencial de afeto que lhe sobrou, achando que saberia defender-se dele.

Esses relatos levam a questionar se institucionalizar a vítima é a solução. Será que, nessa espécie de delito, a forma de punir o réu é colocá-lo na cadeia ou a melhor saída é punir a vítima afastando-a da família?

Quem sabe a solução não esteja na chamada justiça restaurativa?

Já está mais do que provado que o encarceramento não é a forma de recuperar ninguém, principalmente em se tratando de delito sexual contra menores. São os réus discriminados pela população carcerária, que tem um código de honra e não tolera a convivência com eles.

É indispensável que não só o réu seja submetido a acompanhamento psicológico. Também a vítima e todos os integrantes da família necessitam de apoio, para romper o círculo da violência. Isso porque, das poucas certezas que existe, uma delas é que a vítima certamente será um abusador ou permitirá que a violência se perpetue com seus filhos.

Evidentemente, a solução não é fácil.

Todos continuam a tratar da família como se em um comercial de margarina, num modelo de família feliz, bem-estruturada, a sagrada família, que deve ser preservada como a célula mãe da sociedade.

Por ser praticado no silêncio do lar, o incesto é um crime que todos escondem, parece ser um fato sobre o qual ninguém pode falar, que não se deve discutir. É um crime que todos insistem em não ver, pois ninguém acredita que existe.

Está na hora de acabar com o pacto de silêncio e enfrentar esse que é um dos crimes mais democráticos, pois atinge a família de todas as classes sociais e níveis culturais.

Nesse tipo de delito, a Justiça acaba sendo conivente com o infrator, pois sempre procura culpabilizar a vítima, e o altíssimo índice de absolvições gera a consciência da impunidade. O juiz quer testemunhas para ter certeza da existência de crime, que acontece entre quatro paredes e busca provas materiais, quando não há vestígios. Não dá valor aos laudos sociais e psicológicos que, de forma eloqüente, mostram que os danos psíquicos são a mais evidente prova da prática do crime.

Há uma enorme dificuldade de emprestar credibilidade à palavra da vítima. Quando são crianças, costuma-se pensar que elas usam da imaginação ou que foram induzidas pela mãe a mentir. Quando são adolescentes, acredita-se que elas provocaram o abusador, seduziram-no, insinuaram-se a ele, justificando, assim, a prática do delito. Mostram os juízes uma certa excitação ao inquirirem as vítimas e sempre perguntam se elas sentiam prazer, como se esse fato tivesse alguma relevância para a configuração do delito. Com isso, a responsabilidade pelo crime passa a ser atribuída à vítima, e não ao réu. E, de uma maneira surpreendente, a absolvição por falta de provas é o resultado na imensa maioria dos processos.

Olvidam-se todos que o incesto é um crime cujo início é marcado por uma relação de afeto, um vinculo de confiança. São práticas que começam com carinhos, toques e carícias que a vítima recebe de uma pessoa que ela ama, que ela respeita e à qual deve obediência.

Todas as pessoas gostam de carinho, principalmente crianças, que não têm como imaginar a intenção de ordem sexual. Afinal, criança não tem malícia. Aliás, faz parte de sua vivência ver gestos afetivos na televisão, nos filmes, nas praças, e isso gera uma erotização prematura da vítima, que é despertada precocemente para a sexualidade. A correspondência afetiva e até a excitação e o orgasmo, não podem ser chamados de prazer sexual, pois fruto de estimulação mecânica. Tais ocorrências não podem ser atribuídas à vítima como prova de conivência ou de concordância. Ao contrário, quando tal ocorre o grau de perturbação é ainda maior. Ela sente vergonha e culpa, considera-se traída não só pelo abusador, mas também por seu próprio corpo.

Ao depois, tal delito não é praticado com o uso de violência, e, quando a vítima se dá conta de que se trata de uma prática erótica, simplesmente o crime já se consumou. A vítima é pega de surpresa e surge o questionamento de quando foi que tudo começou, vindo junto a vergonha de contar o que aconteceu, o sentimento de culpa de, quem sabe, ter sido conivente. Surge, então, o medo de não ser acreditada. Afinal, o agressor é alguém que ela quer bem, que todos querem bem, que a mãe e toda a família amam e respeitam, pois geralmente é um homem honesto e trabalhador que sustenta a família, e é benquisto na sociedade e respeitado por todos. Quem daria credibilidade à palavra da vítima?

O abusador passa a cobrar o silêncio e a cumplicidade da vítima, colocando em suas mãos a mantença da estrutura da família e a sua própria liberdade. Leva-a a acreditar que a genitora vai ficar com ciúme, pois ele a ama mais do que à mãe, e ninguém vai entender esse amor "especial". Muitas vezes, a vítima se sujeita em virtude da ameaça do abusador de que ele passará a manter relações incestuosas com as outras filhas menores, o que inibe a denúncia. Resta o medo de provocar o esfacelamento da família e, com isso, gerar dificuldades a todos. Receia ser afastada de casa, tendo de ir para um abrigo. Também teme ser acusada de ter seduzido o agressor, ser questionada de por que não denunciou antes. Assim, cala por medo de ser considerada culpada pelo que aconteceu.

No atual processo penal, a vítima é ouvida mais de uma vez e, em cada depoimento, revive os fatos, sofrendo nova violência. É revitimizada cada vez que precisa relatar perante estranhos tudo o que aconteceu. No fim, como já está cansada de repetir a mesma história, de ser sempre perguntada sobre o que quer esquecer, mente para terminar logo com tudo aquilo. Essas contradições geralmente ensejam um juízo de absolvição por ausência de prova...

Assim, mesmo vencendo todas essas barreiras, a denúncia do incesto não leva nem à prisão provisória do abusador, nem muito menos garante sua condenação.

Talvez não caiba aqui perguntar por que ocorre o incesto. Mas é óbvio que o modelo da família patriarcal, em que o homem exerce o poder, e todos os seus membros lhe devem obediência, facilita a ocorrência do incesto, que acaba por receber a chancela da própria família, da sociedade e do Estado. Concorre também para isso o sentimento de menos valia que sempre cercou a mulher, historicamente considerada propriedade do homem.

Ainda que seja uma prática que acompanha a história da humanidade, parece estar havendo um aumento da violência sexual incestuosa. Essa impressão, no entanto, não é verdadeira. O que está ocorrendo é uma maior visibilidade da violência contra a mulher.

A condição de absoluta sujeição a que sempre foram submetidas as mulheres fez com que todos os temas do universo feminino também ficassem submersos. A mulher foi educada para ser obediente, dócil, recatada. Foi criada para casar, sabendo que deveria sempre ceder ao desejo sexual do marido, submetendo-se ao débito conjugal.

Como as mulheres sequer tinham acesso à educação, não havia como seu interior ser revelado. A participação das mulheres no mundo das letras permitiu que elas passassem a denunciar a violência sexual de que historicamente sempre foram vítimas, inclusive desde a tenra idade no ambiente doméstico. Por isso, não se pode negar o decisivo papel do movimento feminista, que, ao buscar a igualdade, fez emergir tudo o que havia de podre no reinado feminino do lar.

Com o desenvolvimento da sociedade, o homem passou a ter maior participação no cuidado com os filhos, e essa aproximação vem despertando o sentimento paternal de modo mais intenso, o que leva ao afastamento do desejo de ordem sexual.

Mas algo precisa ser feito.

Está na hora de romper o pacto de silêncio.

É necessário por um fim à erotização precoce da infância, pois banaliza a sexualidade e torna as crianças presas mais fáceis do abuso sexual.

E a responsabilidade é nossa.



quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Os efeitos devastadores das drogas vêm a público com Amy Winehouse

A cantora ilustra os danos causados pelos tóxicos a dificuldade de vencer o ví­cio



Um dos maiores sucessos pop da atualidade anda causando muitos comentários na mí­dia, e não às são pelos sucessos de suas músicas. Amy Winehouse chama atenção por ser usuária e dependente de drogas, mostrando na aparéncia os prejuí­zos os efeitos tóxicos do consumo.A cantora perdeu muitos quilos, apresenta sinais claros de confusão mental e sofre com os diversos problemas que as substáncias quí­micas provocam na saúde. A psicologa especializada em dependentes quí­micos em recuperação e fundadora do Projeto Esporte e Recuperação, Gabriela Felix, explica que as drogas não causam danos apenas fiscos, mas também psicológicos e sociais. Dentro dos danos fí­sicos, encontramos a famosa cirrose hepática, o enfisema pulmonar e danos cerebrais. Entre os prejuí­zos psicológicos, estão a deficiência cognitiva e/ou transtornos de humor e de personalidade, o que costuma-se chamar de co-morbidade, uma vez que são transtornos mentais, associados a dependência quí­mica. Entre os danos sociais, encontramos o isolamento do usuário, preconceito e discriminação, essas pessoas dificilmente são vistas como cidadões possuidoras de direitos .A dependência fí­sica é complicada de ser controlada. Além do acompanhamento profissional, muita força de vontade é necessária para vencer a dependência. Ela acontece quando o sistema nervoso central se habitua a funcionar apenas com a ingestão da droga. Tal processo engloba o sistema de recompensa, ou seja, a ingestão da droga libera determinados neurotransmissores no cérebro, que são responsáveis pela sensação de prazer sentida quando há o consumo da droga , afirma a psicóloga.Na falta das substáncias, o organismo responde em crise de abstinência, o que pode desencadear vários sintomas como dores, tonturas e náuseas. Nos casos mais graves, a morte acaba acontecendo. Desta forma, entende-se que o organismo depende, fisicamente, da droga para funcionar, ele não consegue trabalhar normalmente sem ela. Por isso a necessidade de tratamento especializado e, muitas vezes, da ingestão de medicamentos para controlar a sí­ndrome.Carlos Alberto Gomes Franceschini, um dependente quí­mico em recuperação, afirma que é quase insuportável aguentar as crises de abstinência, mas explica que com muita força de vontade é possí­vel vencer a luta contra as drogas. Passei por duas internações e por diversos tratamentos para conseguir minha recuperação.Esta decisão exige um compromisso diário .Outro risco bem conhecido que envolve o uso de drogas é a overdose, problema que acontece quando a ingestão de componentes quí­micos passa dos limites tolerados pelo organismo. A overdose é um colapso do organismo humano quando há ingestão abusiva de drogas. Ela tende a acontecer em usuários mais antigos, que precisam consumir cada vez mais droga para atingir os efeitos obtidos na fase inicial do ví­cio , afirma Gabriela Felix.Dependentes De acordo com a psicóloga o termo dependência de drogas é exatamente o que acontece quando uma pessoa se transforma em um viciado, chegando até mesmo a viver em função dessas substáncias, pensando como conseguir mais e mais. Essa condição se instala depois de algum tempo de uso, fazendo com que o usuário troque suas atividades rotineiras por preocupações ligadas a aquisição e ao consumo das drogas , diz Gabriela. O usuário acaba reduzindo seu cí­rculo de relacionamentos interpessoais, passando a conviver cada vez mais com usuários e, por vergonha, fugindo ou se escondendo de quem não consome as substáncias. Os medos e problemas dos dependentes quí­micos são inúmeros, tais como fantasias de incapacidade perante dores e frustrações. Eles temem não conseguir reconquistar a confiança da famí­lia, dos amigos, temem o eterno isolamento social, acreditam não serem merecedores de alegrias , diz Gabriela.Todos esses sentimentos são acentuados no processo de recuperação enfrentam, quando é comum haver lapsos e recaí­das. O problema é que, nem sempre, o próprio usuário e as pessoas que apostam na força de vontade de vontade dele lidam bem com o retrocesso. Brigas, discussões e a ansiedade dificultam a retomada depois de um episódio como esse. A desinformação também atrapalha muito o tratamento. Além do dependente quí­mico, é preciso que a famí­lia e os amigos envolvam-se com todas as etapas de abandono do ví­cio. É um gesto de amor a vida acreditar que uma pessoa, após fazer uma escolha errada, possa repará-la. As dificuldades, sem dívida, são grandes. Mas com ánimo para enfrentá-las, tudo fica mais fácil e passa mais rapidamente.

Fonte : www.minhavida.com.br

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Eu voltarei !!!

Fonte: http://baptistao.zip.net/

Ainda bem que acabou, mas infelizmente vem o Segundo turno...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Presidente do STF diz que não é necessário mudar Constituição para controlar grampos


No dia do início das comemorações dos 20 anos da Constituição Federal, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, negou que sejam necessárias mudanças no texto constitucional para combater a indústria das escutas ilegais no país. Para o ministro - que participou do lançamento do Anuário da Justiça Paulista na noite desta segunda-feira - apesar da crise dos grampos, o Brasil deve comemorar duas décadas de "normalidade institucional".

"Não acredito que seja necessário nenhuma reforma no texto constitucional. Nós podemos fazer correções a partir do próprio texto legal, reinterpretações, que nós façamos no âmbito do Judiciário", afirmou Mendes, em São Paulo.

Recentemente, o presidente do STF e o senador Demóstenes Torres (DEM-TO) foram grampeados ilegalmente.

Ontem, o presidente do STF participou da abertura do evento de comemoração aos 20 anos da Constituinte, onde afirmou que a data é válida para avaliar o que já foi feito e os desafios ainda a serem enfrentados.

"Temos algo a comemorar. Estamos celebrando 20 anos de normalidade institucional em quadros difíceis: passamos por um Impeachment [do então presidente Fernando Collor de Melo], por sucessivos problemas econômicos e financeiros, e chegamos aqui, dentro de um quadro de normalidade institucional", disse o ministro.

"20 anos na República significam alguma coisa. É o mais longo período de normalidade institucional de vida republicana", completou.


Fonte: www.folhaonline.com.br

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Com pré-sal Brasil elimina pobres em 18 anos


A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) afirmou, durante discurso, que o dinheiro do pré-sal vai ajudar o Brasil a erradicar a pobreza em menos de 18 anos, segundo o blog do Josias.

Ao lado de diretores da Caixa Econômica Federal, ela afirmou que, valendo-se de programas já existentes - do "Bolsa Família" a projetos de infra-estrutura e educação - o país eliminaria definitivamente a miséria num prazo de 15 a 18 anos. O dinheiro seria usado "para encurtar o processo".

A própria Petrobras reconhece que as plataformas que extrairão óleo e gás do pré-sal só estarão operando em capacidade plena a partir de 2017. Segundo reportagem, ou Dilma possui informações privilegiadas ou deveria detalhar os planos de gasto do dinheiro que só começará a chegar daqui a nove anos.

Na semana passada, o gerente da Petrobras de Exploração e Produção para os projetos da área pré-sal, José Formigli, afirmou que a produção no pólo pré-sal em 2017 deverá ficar próxima de 1,2 milhão de barris/dia, com a entrada em produção de 11 platafomas de produção.

Os desafios tecnológicos que surgem com a exploração em camadas ultra-profundas na região do pré-sal não serão barreiras ao desenvolvimento desses projetos, garantiu Formigli.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou nesta segunda-feira que a exploração na camada pré-sal vai exigir um esforço financeiro "gigantesco" nos próximos dez anos.

A chamada camada pré-sal é uma faixa que se estende ao longo de 800 quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do leito do mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e Santos).

O petróleo encontrado nesta área está a profundidades que superam os 7 mil metros, abaixo de uma extensa camada de sal que, segundo geólogos, conservam a qualidade do petróleo.

Fonte: www.folhaonline.com.br

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Gás de Pum


Jose A. Cruz, de 34 anos e morador de Clarksburg, nos Estados Unidos, está sendo acusado pela polícia de lançar intencionalmente seus gases intestinais na direção de um policial de West Virginia.

Na terça-feira (23), ele foi parado por dirigir com os faróis apagados. Segundo a polícia, ele estava cheirando álcool, falava enrolado e foi reprovado em três testes de sobriedade. De acordo com reportagem do "Washington Post", Jose acabou algemado e levado ao distrito policial para o teste do bafômetro.

Enquanto o patrulheiro T.E. Parsons preparava o equipamento, Cruz moveu a cadeira em sua direção, ergueu a perna e "soltou um pum barulhento", segundo o boletim de ocorrência. Não contente, o acusado ainda teria soprado o mau-cheiro na direção do guarda.

"O gás era muito fedido, e foi entendido como insulto ou provocação contra o policial Parsons", diz a queixa. O flatulento também foi enquadrado por dirigir embriagado e com os faróis apagados, além de duas acusações de obstrução da Justiça.

Cruz admite ter soltado a "bomba", mas diz que não moveu a cadeira na direção do policial nem apontou a "arma" para ele. Ele alega que, quando foi levado à delegacia, estava passando por uma indisposição estomacal. Ele teria pedido para ir ao banheiro, mas não foi atendido. "Eu não aguentava segurar mais", disse.

Ele também negou que estivesse dirigindo bêbado ou dificultando o trabalho da polícia. Cruz declarou que os policiais acharam o incidente do pum engraçado, e até riram com ele na hora.

"Isso é ridículo", disse o suspeito. "Por causa disso posso acabar passando um tempo na cadeia."

Fonte: G1

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

As características do voto no ordenamento jurídico brasileiro

Balanço do eleitorado: cresce número de eleitores com voto facultativo no país

Pesquisa do Tribunal Superior Eleitoral aponta que, para as eleições de 2008, o número de eleitores jovens e idosos com voto facultativo aumentou em um milhão em relação às eleições de 2006. Hoje são 11.272.924 contra 10.218.328 registrados nas eleições passadas. De acordo com a Constituição Federal, o voto é facultativo para o eleitorado entre 16 e 18 anos, para os maiores de 70 anos e para os analfabetos. Fora estes casos, o voto é obrigatório.

Em 2006 havia 2.556.391 eleitores entre 16 e 18 anos. O número cresceu para 2.922.538 em 2008 e representa 2,24% do eleitorado do país. A quantidade de eleitores que tem acima de 70 anos cresceu de 7.661.937 para 8.350.386 em 2008. Deste total da terceira idade, os eleitores com mais de 79 anos subiram de 2.101.212, em 2006, para 2.610.460 em 2008, ano em que representam 2% do total do eleitorado.

A maior faixa do eleitorado concentra-se entre as pessoas de 25 a 34 anos com 31.655.484 eleitores para as eleições de 2008. Os eleitores de 45 a 59 anos representam a segunda maior faixa do eleitorado, com 28.716.202. Eleitores com idade entre 35 e 44 anos são o terceiro maior grupo do eleitorado do país, com 26.069.678 de pessoas.

De forma geral o eleitorado brasileiro cresceu 3,7% desde as últimas eleições e passou de 125.764.981 para 130.469.549 neste ano. As informações completas sobre o eleitorado estão divulgadas na página do Tribunal Superior Eleitoral na internet www.tse.gov.br


COMENTÁRIO


Nos termos do artigo 14, § 1º, I da CF, "o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos".

Em contrapartida, são facultativos para os analfabetos, os maiores de setenta anos e os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. É o que se extrai do inciso II, do mesmo dispositivo.

Nessa mesma linha, o Código Eleitoral, em seu artigo 6º, dispõe, in verbis:

Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo:

I - quanto ao alistamento:

a) os inválidos;

b) os maiores de setenta anos;

c) os que se encontrem fora do país.

II - quanto ao voto:

a) os enfermos;

b) os que se encontrem fora do seu domicílio;

c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar.

Partindo da análise das normas supracitadas, vê-se que o voto não é apenas um direito, mas sim, um direito-dever. Assume a natureza de dever, pois, caso o indivíduo não o exercite, injustificadamente, incorrerá nas penas do artigo 7º do Código Eleitoral.

Num primeiro momento, cumpre-nos distinguir alistamento eleitoral e voto. Em consonância com a doutrina, o primeiro possui natureza mista, posto que, inicialmente, se revela como o ato jurídico que faz surgir, para o cidadão, o direito de votar, assumindo, depois, o caráter de condição de elegibilidade (pressuposto para o indivíduo poder ser votado).

O voto, nada mais é que o exercício, no plano fático, desse direito - de votar. É a sua concretização, que se originou com o alistamento.

Estamos diante de duas classificações do voto, que se divide em: a) secreto ou público; b) obrigatório ou facultativo; c) direito ou indireto; d) igual ou desigual.

Falemos do voto obrigatório e facultativo. A regra geral é a obrigatoriedade do voto. As exceções estão previstas taxativamente na própria Constituição Federal. Há de se compreender que, tecnicamente, o que é obrigatório não é o voto em sim, mas o comparecimento do indivíduo na seção eleitoral ou a sua justificativa.

Note-se que a obrigatoriedade do voto não possui natureza de cláusula pétrea. Tal conclusão tem como fundamento o artigo 60, § 4º, III da CF que dispõe: "não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir o voto direto, secreto, universal e periódico".

Sendo assim, é possível que, por meio de Emenda Constitucional, se adote como regra, o voto facultativo, o que, para os estudiosos, é uma das principais características de um verdadeiro Estado Democrático.


fonte: www.conjur.com.br

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Contratos terão que ter letra tamanho 12, de acordo com lei sancionada hoje


Mudança na lei entra em vigor a partir desta terça-feira (23). Objetivo é tornar a leitura mais fácil para os consumidores.

A edição do Diário Oficial desta terça-feira (23) traz publicada uma lei que obriga os fornecedores de produtos e serviços a redigir contratos com letras de tamanho 12, no mínimo. O objetivo da medida é facilitar a leitura e entendimento dos contratos fornecidos pelas empresas aos clientes.

No entanto, a nova lei especifica somente o tamanho, não determinando que tipo de letra o fornecedor deve usar no contrato.

O projeto, aprovado em junho pelo Congresso, é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e modifica o Código do Direito do Consumidor, que, apesar de já exigir que os caracteres fossem redigidos de forma legível, não estipulava um padrão mínimo de medida tipográfica a ser observado. A lei foi assinada pelo presidente em exercício, José Alencar, nesta segunda-feira (22).

Com a publicação, os consumidores podem exigir a apresentação dos contratos com letras com corpo 12 já a partir desta terça.

Fonte: www.g1.com.br

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Estado tem de preencher vagas anunciadas em concurso, diz STF


Candidatos aprovados em concurso público têm direito à nomeação desde que estejam dentro do número de vagas. O entendimento é o de que, uma vez aberto o concurso pelo Estado, existe o direito adquirido à nomeação dentro do número de vagas anunciado, conforme explicou a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal. A corte manteve a nomeação de dois candidatos aprovados em concurso para o cargo de oficial de Justiça avaliador do estado do Rio de Janeiro.

A ministra Cármen Lúcia, acompanhada pelos ministros Marco Aurélio e Carlos Britto, entendeu que, quando o estado anuncia a existência de vagas, dá ao concursando aprovado direito à nomeação. O ministro Marco Aurélio lembrou precedente da corte em que a ordem foi concedida com o entendimento de que, se o Estado anuncia no edital que o concurso é para preenchimento de um número determinado de vagas, uma vez aprovados os candidatos, o Estado passa a ter obrigação de preencher essas vagas.

Para Carlos Britto, o Estado pode deixar de chamar os aprovados desde que deixe claro, de forma razoável, o porquê de não fazer a contratação.

A discussão girou em torno de se saber se, aberto um concurso público pelo Estado, passa a existir direito adquirido à nomeação ou mera expectativa de direito por parte dos candidatos aprovados dentro do número de vagas.

Os ministros Menezes Direito e Ricardo Lewandowski votaram no sentido de dar provimento ao recurso do Ministério Público Federal, afirmando que podem existir casos em que não haja condição de nomeação dos aprovados, seja por outras formas de provimento determinadas por atos normativos, seja mesmo por falta de condição orçamentária.

Fonte: www.consultorjuridico.com.br

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Proposta de Emenda Constitucional pode permitir criação de 806 novas cidades


O País pode ter uma enxurrada de novos municípios caso o Congresso aprove uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que devolve aos Estados a competência para criar cidades. Em 24 Assembléias Legislativas tramitam propostas para a criação de 806 municípios. Se todas forem aceitas, o Brasil passará a ter 6.368 prefeitos e um número adicional de 7,2 mil vereadores. As novas regras para dar autonomia a distritos estão contidas em projeto aprovado no último dia 3 pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

A matéria ainda será votada em plenário, mas os parlamentares têm pressa de chegar a um consenso. Em novembro vence o prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para regulamentar a Emenda Constitucional 15, promulgada em 1996, que suspendeu a prerrogativa dos Estados de criar municípios. Cinqüenta e sete cidades criadas entre 1996 e 2007 dependem da aprovação para deixarem de ser virtuais.

A proposta estabelece um mínimo de habitantes para as novas cidades: 5 mil nas Regiões Norte e Centro-Oeste, 7 mil no Nordeste e 10 mil no Sul e Sudeste. O projeto prevê ainda que a arrecadação e o número de imóveis no aglomerado urbano sejam superiores à média de 10% dos municípios menos populosos do Estado. Além disso, o novo município deverá ter eleitorado igual ou superior a 50% da população e núcleo urbano constituído.

A restrição criada pela emenda decorreu da explosão no número de municípios deflagrada pela Constituição de 1988, que deu poderes aos Estados para tratar da autonomia política. "Houve realmente um exagero, pois muitos dos municípios novos não tinham condições de se manter", reconhece o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski. De 1988 até a entrada em vigor da emenda, há 11 anos, foram criadas 1.480 cidades. Muitas sobrevivem dos repasses do governo federal por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O Rio Grande do Sul lidera os pedidos de emancipação com 124 distritos. A Bahia tem 112, Maranhão, 101, São Paulo tem 54 e Mato Grosso, 45.

Fonte: www.estadao.com.br

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

"Bala Perdida"


A responsabilidade do Poder Público no caso de "bala perdida"

RESPONSABILIDADE. ESTADO. "BALA PERDIDA".

Trata-se de ação indenizatória em que se busca do Estado a reparação de danos materiais e morais decorrentes da morte de menor que foi atingido por "bala perdida" disparada por outro menor que se encontrava foragido de estabelecimento destinado ao cumprimento de medida sócio-educativa de semi-liberdade. Assim, no caso, não há como afirmar que a deficiência do serviço do Estado, de permitir que o menor que vinha cumprindo medida sócio-educativa em regime de semi-liberdade permanecesse foragido, tenha sido causa direta e imediata do tiroteio durante o qual a "bala perdida" resultou na morte de outro menor, nem que esse tiroteio seja efeito necessário da referida deficiência. Logo, ausente o nexo causal, afasta-se a responsabilidade do Estado. Com esse entendimento, a Turma, ao prosseguir o julgamento, por maioria, negou provimento ao recurso. REsp 858.511-DF, Rel. originário Min. Luiz Fux, Rel. para acórdão Min. Teori Albino Zavascki, julgado em 19/8/2008.


COMENTÁRIO

Não é sempre que se pode imputar a responsabilidade civil, por "bala perdida", ao Poder Público.

A regulamentação da matéria está no artigo 37, § 6º da CF, segundo o qual "as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

Preocupamos-nos em analisar novamente o tema, para evidenciar, aos nossos leitores, que o entendimento firmado pelo TJ/RJ se coaduna perfeitamente com a posição consagrada pelo STJ, no Informativo objeto do nosso estudo.

O raciocínio é sempre o mesmo: em se tratando de bala perdida, entende-se que, para que a Administração Pública possa ser responsabilizada, é indispensável que a bala que atingiu a pretensa vítima resulte de confronto direito entre a polícia e o agente criminoso, e, principalmente, que o projétil tenha sido disparado pelo policial. Somente assim, estariam presentes os elementos da responsabilidade civil do Estado.

Em outras palavras, o nexo de causalidade exigido para a responsabilização do ente estatal se forma, exatamente, pelo disparo feito por um dos seus policiais.


Informativo 364

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Soberania Popular ?

O primeiro conceito de soberania do qual se tem notícia é de Jean Bodin, tecido no Capítulo VIII do Livro I dos Seis Livros da República, de onde se extrai a seguinte formulação: "la soberanía es el poder absoluto y perpetuo de una república [...]". Devemos esclarecer que o termo "República" equivale, atualmente, à noção de Estado.

Nessa ótica, poder absoluto significa que a "soberania não é limitada nem em poder, nem pelo cargo, nem por tempo certo. Nenhuma lei humana, nem as do próprio príncipe, nem as de seus predecessores, podem limitar o poder soberano", conforme lição de Dalmo de Abreu Dallari. De outra valia, o poder perpétuo significa que "a soberania não pode ser exercida com um certo tempo de duração".

A transferência da titularidade do poder foi admitida por Rousseau, em "O Contrato Social", mais precisamente no Capítulo VI do Livro I desta obra. Rousseau, inclusive, demonstrou outros aspectos fundamentais da soberania, tais como o caráter da inalienabilidade e da indivisibilidade. É inalienável "por ser o exercício da vontade geral, não podendo esta se alienar e nem mesmo ser apresentada por quem quer que seja." O jurista adiciona que a soberania "é indivisível porque a vontade só é geral se houver a participação do todo.".

Analisando os pontos de vista supracitados, Dalmo de Abreu Dallari assevera que a "noção de soberania está sempre ligada a uma concepção de poder, pois, mesmo quando concebida como centro unificador de uma ordem está implícita a idéia de poder de unificação." Complementa seu raciocínio, aduzindo: o que "realmente diferencia as concepções é uma evolução do sentido eminentemente político para uma noção jurídica de soberania.".

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Existe diferença entre União e República Federativa do Brasil?



Sim. A União é pessoa jurídica de direito público interno, entidade federativa autônoma em relação aos Estados-membros, Municípios e Distrito Federal, possuindo competências administrativas e legislativas determinadas constitucionalmente.

Há de se compreender que a União não se confunde com a República Federativa do Brasil (Estado Federal), uma vez que a integra.

Nessa linha de raciocínio, a República Federativa é o todo, o Estado Federal brasileiro, pessoa jurídica de direito público internacional, integrada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Note-se que, é por meio da União que a República Federativa do Brasil se apresenta nas suas relações internacionais, vale dizer, é a União que representa o nosso Estado Federal perante os outros Estados soberanos.

Acrescente-se que a União somente representa o Estado Federal nos atos de Direito Internacional, pois quem pratica efetivamente os atos de Direito Internacional é a República Federativa do Brasil, juridicamente representada por um órgão da União, que é o Presidente da República. O Estado Federal (República Federativa do Brasil) é que é a pessoa jurídica de direito público internacional. A União, pessoa jurídica de direito público interno, somente é uma das entidades que forma esse todo, o Estado Federal, e que, por determinação constitucional (art. 21, I, CF) tem a competência exclusiva de representá-lo nas suas relações internacionais.

domingo, 14 de setembro de 2008

ORAÇÃO DAS MULHERES

COISAS QUE SÓ UMA MULHER CONSEGUE:

1 - Fingir naturalidade durante um exame ginecológico.
2 - Usar o poder de uma calça jeans para rediagramar a estrutura do corpo.
3 - Ter crise conjugal, crise existencial, crise de identidade crise de nervos!
4 - Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada, mãe do marido.
5 - Lavar a calcinha no chuveiro. E depois pendurá-la na torneira, para horror do sexo masculino.
6 - Rasgar a meia na entrada da festa.
7 - Sentir-se pronta para conquistar o mundo, quando está usando um batom novo!
8 - Chorar no banheiro, e ficar se olhando no espelho para ver qual melhor ângulo.
9 - Achar que o seu relacionamento acabou, e depois descobrir que era tudo tensão pré-menstrual. (Esta é perfeita!!!!)
10 - Nunca saber se é para dividir a conta, ou se é para ficar meiguinha.
11 - Dizer não, para ele insistir bastante, e aí ter que dizer sim!

SÓ AS MULHERES ENTENDEM:

1 - Por que é bom ter cinco pares de sapatos pretos.
2 - A diferença entre creme, marfim, e bege claro.
3 - Achar o homem ideal é difícil, mas achar um bom cabeleireiro é praticamente impossível.

E O TÓPICO NÚMERO UM QUE SÓ AS MULHERES ENTENDEM:
1 - As outras mulheres!

ORAÇÃO DAS MULHERES

'Querido Deus, Até agora o meu dia foi bom: não fiz fofoca, não perdi a paciência, não fui gananciosa, sarcástica, rabugenta, chata e nem irônica.
Controlei minha TPM, não reclamei, não praguejei, não gritei, nem tive ataques de ciúmes.
Não comi chocolate.
Também não fiz débitos em meu cartão de crédito (nem do meu marido) e nem dei cheques pré-datados.
Mas peço a sua proteção, Senhor, pois estou para levantar da cama a qualquer momento...
Amém!

sábado, 13 de setembro de 2008

Brasil já é país de classe média, diz Economista


"O Brasil, antes notório por seus extremos, é agora um país de classe média", diz a reportagem, que cita dados da Fundação Getulio Vargas.

"Esta escalada social é vista, principalmente, nos centros urbanos do país, revertendo duas décadas de estagnação econômica iniciada nos anos 80."

Citando Marcelo Neri, da FGV, a revista aponta duas principais razões para o crescimento da classe média: a melhora no nível de educação, com os alunos permanecendo nas escolas por mais tempo do que no início dos anos 90, e a migração de empregos do mercado informal para a economia formal.

"O ritmo da criação de empregos formais está se acelerando, com 40% mais empregos criados nos 12 meses até julho do que no mesmo período do ano passado, o que, em si mesmo, é um recorde", afirma a Economist.

"Junto com a transferência de renda para famílias pobres, isso ajuda a explicar o fenômeno - o que não ocorre com o desenvolvimento econômico e social da Índia ou da China. Com o crescimento da classe média brasileira, a desigualdade diminuiu no país."

Consumo

A reportagem segue dizendo que a nova classe média é particularmente preocupada com o consumo e que, apesar de não procurar as lojas caras voltadas para um mercado mais rico, ela também não quer comprar em lojas que pareçam "baratas".

A Economist ainda cita as novelas e seus belos atores como responsáveis pelo estabelecimento do padrão de gosto em moda e beleza, afirmando que talvez elas expliquem a popularidade da cirurgia plástica no Brasil, mesmo entre a nova classe média, que pode pagar pelas operações a prestação.

A recente disponibilidade de crédito para a população, facilitado pela queda nas taxas de juros, ajudou a aumentar o poder de compra desta nova classe média, diz a reportagem, mas a revista afirma que o rápido crescimento está assustando alguns.

"Mas que impacto esta classe média mais numerosa vai ter sobre a política?", pergunta a Economist lembrando que, no passado, pessoas nesta faixa de renda costumavam votar no PSDB.

"De acordo com Mauro Paulino, a popularidade pessoal de Lula e seus programas sociais de governo mexeram nessa equação. 'Aqueles que subiram das classes C e D e experimentaram a ajuda do governo neste caminho, devem ficar com o PT', diz ele."

"Ao mesmo tempo a classe média deu nova forma ao PT à sua própria imagem: a retórica econômica desnorteante do partido emudeceu. Ele também tem que prestar atenção ao grupo de eleitores que chegou à classe média e trouxe com ele as atitudes socialmente conservadoras em relação a aborto e casamento gay", diz a revista.

"Mas permanece irônico que essa grande transformação social, conquistada em parte pela maior abertura comercial com o resto do mundo, pode acabar fortalecendo um partido que, até recentemente, era a favor da autarquia", conclui a Economist.

Fonte: www.bbcbrasil.com.br

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Igreja torta da Holanda quer tirar título da Torre de Pisa


Para matemático, construção holandesa do século XII é mais inclinada.
Torre italiana perdeu parte de inclinação após obra de restauração.

A Torre de Pisa, tradicional edifício inclinado na Itália, está sendo desafiada por uma construção do século XII na cidade holandesa de Bedum. Os holandeses querem o título de torre mais inclinada da Europa.

O matemático aposentado Jacob van Dijk afirmou que uma série de medições feitas nessa semana na torre da igreja de Walfridus, em Bedum, revelou que a construção é mais inclinada que a famosa obra italiana. A Torre de Pisa perdeu parte de sua inclinação após passar por um trabalho de restauração.

Com 55,8 metros de altura, a Torre de Pisa possui uma inclinação de cerca de 4 metros no topo. Já a torre da igreja de Walfridus, que mede 35,7 metros, projeta uma sobra de 2,61 metros. Se as duas torres tivessem a mesma altura, argumenta van Dijk, a construção de Bedum derrotaria a Torre de Pisa por cerca de 6 centímetros de inclinação.

"Na Itália eles estão satisfeitos, mas aqui em Bedum estamos ainda mais felizes, porque a Torre de Pisa inclina menos que a nossa", afirma o matemático.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Mais uma lei sancionada pelo Lula...


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou projeto de lei, aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados, que torna obrigatório o ensino de música dentro da área de artes em todas as escolas do país.

A Casa Civil informou que Lula vetou o artigo que previa que os professores tivessem formação específica na área. O texto da lei deve ser publicado na edição de hoje do "Diário Oficial" da União.

O Ministério da Educação tem posicionamento favorável à proposta, segundo Marcelo Soares Pereira da Silva, diretor de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica da pasta.

De acordo com Silva, a lei vale para os ensinos fundamental e médio, mas as definições sobre em quantos anos o ensino de música será ministrado e com que periodicidade vão caber aos conselhos estaduais e municipais de Educação, em parceria com os governos locais.

Proposta pela senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), a obrigatoriedade do ensino de música foi defendida por artistas como Francis Hime e Daniela Mercury, em audiência com o ministro Fernando Haddad (Educação).

"A música é estratégica para o desenvolvimento da sociabilidade e tem uma enorme força de transdisciplinaridade", diz o compositor Felipe Radicetti. Ele cita estudos que mostram que o ensino de música tem impacto no aprendizado de disciplinas como matemática.

Fonte: www.folhaonline.com.br

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Horário de Verão será de 19 de outubro a 15 de fevereiro


Foi publicado, no Diário Oficial da União, o decreto que institui o horário de verão, em parte do território nacional, a partir de 19 de outubro, domingo, até o dia 15 de fevereiro de 2009.

O novo horário - sessenta minutos a mais em relação à hora original - vai vigorar nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Cirurgia de mudança de sexo pode ser feita pelo SUS

Medida foi publicada nesta terça-feira pelo Diário Oficial da União.

Governo vai adotar providências necessárias para realizar o procedimento.

A cirurgia para mudança de sexo fará parte da lista de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). A Portaria n.º 1.707 do Ministério da Saúde, publicada na edição do Diário Oficial da União, prevê a realização do processo transexualizador nos hospitais públicos dos estados.

Segundo informações da Agência Brasil, a norma diz que deve-se "levar em consideração a integralidade da atenção, não restringindo nem centralizando a meta terapêutica no procedimento cirúrgico de transgenitalização, promovendo um atendimento livre de discriminação".

Cabe à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, segundo o texto, adotar as providências necessárias à plena estruturação e implantação do processo transexualizador no SUS, definindo os critérios mínimos para o funcionamento, o monitoramento e a avaliação dos serviços.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, a publicação da primeira portaria, nesta terça-feira, não define a execução das cirurgias em si. Ainda falta a publicação de uma segunda portaria , que vai estabelecer os critérios do procedimento transexualizador. Para finalizar o trâmite oficial, a terceira portaria vai indicar os locais de referência onde serão feitas as cirurgias.

Fonte: www.g1.com.br

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

"Verão das proibições" na Itália


Olhem que Lei bizarra !!!

Com maior poder e autonomia para garantir a segurança pública em suas cidades, os prefeitos italianos deram asas à imaginação aprovando normas polêmicas como a proibição de construir castelos de areia na praia, se beijar dentro de automóveis e andar de tamancos.

Algumas leis que entraram em vigor em agosto, pleno verão europeu, causaram surpresa e irritação nos italianos.

Em determinadas cidades, fica proibido circular com garrafas de vinho ou latas de cerveja na mão, andar sem camisa, soltar fogos de artifício em festas privadas exceto aos sábados entre as 20h30 às 23h e cortar grama aos finais de semana.

Nas turísticas Positano e Capri, usar tamancos pode dar multa de 50 euros (cerca de 120 reais), por causa do barulho que fazem.

Circular em grupos de mais de duas pessoas nos parques públicos de Novara, no norte do país, depois das 23h30 pode dar até 500 euros de multa (cerca de R$ 1.200 reais).

A mesma cifra pode ser cobrada de um casal que se beijar no carro na cidade de Eboli, no sul da Itália.

Autonomia

A onda de legislações bizarras se explica pelo maior poder aos prefeitos concedido pelo pacote de leis sobre segurança pública aprovada pelo governo de Silvio Berlusconi e em vigor desde o final de julho.

De acordo com a nova legislação, os mandatários municipais são encarregados de vigiar "tudo o que possa interessar à segurança e à ordem pública".

A medida está sendo vista como uma contradição do governo Berlusconi, que também instituiu um Ministério especialmente para eliminar leis desnecessárias e agilizar a burocracia italiana.

Em poucas semanas, os prefeitos exercitaram sua criatividade, conforme foi sugerido a eles pelo ministro do interior, Roberto Maroni.

Em Veneza e Assis, terra natal de São Francisco, é proibido pedir esmolas. Em Verona, os clientes de prostitutas podem ser multados em 500 euros, cerca de R$ 1.200 reais.

Flanelinhas, além de multados em cerca de 120 reais, também têm o dinheiro ganho apreendido pela polícia. Estão proibidas em toda a Itália as massagens profissionais nas praias. Os massagistas podem levar multa de até mil euros (cerca de R$ 2.500) e o tradicional top less, muito apreciado pelas italianas, é vetado no litoral de Ravenna.

O prefeito da cidade de Verona, Flavio Tosi, um dos mais ativos na promulgação de normas para garantir segurança e a "compostura", multa também quem for pego andando sem camisa ou comendo e bebendo perto de monumentos.

"É uma legislação em prol da compostura. É o povo que pede estas medidas", disse Flavio Tosi, do partido conservador e separatista Liga Norte, ao jornal "La Repubblica".

Ele reivindica mais poder "para colocar na cadeia, por 24 horas, vândalos, bêbados e quem cria confusão". Segundo Tosi, medidas do gênero são tomadas também por prefeitos da esquerda.

Confusão

Como mudam de cidade para cidade, as medidas impostas pelos prefeitos geram confusão nos italianos e nos milhões de turistas que freqüentam o país.

Em Gênova, por exemplo, é vetado circular pelas ruas com garrafas de vinho ou latas de cerveja na mão.

Em Eraclea, perto de Veneza, o prefeito decretou que é proibido fazer castelos de areia na praia. Quem colher conchas e levar areia para casa pode pegar multa de 25 a 250 euros (R$ 75 a R$ 750).

O problema de leis diferentes nas diversas cidades chamou a atenção de alguns prefeitos, que sugerem a adoção de legislações semelhantes.

"É necessário tornar mais uniformes as normas aprovadas pelas várias cidades", admitiu o prefeito de Roma, Gianni Alemanno ao jornal "La Repubblica".

Fonte: www.folhaonline.com.br

Eurosimpson


A invasão dos Simpsons na Europa !!!

Ninguém segura essa febre mundial...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O Melhor Candidato para os Brasileiros


VOTE JÁ !!!
LA GARANTIA SOY JO...

É só escolher e CONFIRMAR !!!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Eleições Americana



Até o momento, o nível mais alto de Obama em uma pesquisa do centro Gallup tinha sido 49%.

A vantagem de oito pontos percentuais na pesquisa da instituição é um ponto menor que a atingida por Obama em julho, após o retorno de sua viagem por Oriente Médio e Europa, quando tinha 49% de apoio dos eleitores, contra 40% de McCain.

Os dados chegam dias depois do final da convenção democrata em Denver, Colorado, e no início da convenção republicana, que começou ontem em Minnesota com um programa de atividades reduzido e que volta hoje à normalidade após o furacão "Gustav" perder força.

As convenções dos partidos costumam impulsionar temporariamente a popularidade dos candidatos presidenciais nas pesquisas.

O instituto Gallup entrevista pelo menos mil pessoas por dia para sua pesquisa. A margem de erro é 2%. EFE tb/rb/rr |Q:POL:pt-BR:11010000:Política:Partidos POL:pt-BR:11003002:Política:Eleições:Campanhas eleitorais POL:pt-BR:11003008:Política:Eleições:Pesquisa POL:pt-BR:11003004:Política:Eleições:Eleições nacionais|

Religiosos divergem no STF sobre aborto de anencéfalos


Apelidado de catedral do Direito, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi palco ontem de uma disputa de fé entre católicos e evangélicos no debate sobre o aborto de fetos com anencefalia. Relator da ação que permitirá ou não a interrupção da gravidez, o ministro Marco Aurélio Mello presidiu audiência pública na qual falaram representantes das entidades religiosas Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Igreja Universal do Reino de Deus, Associação Pró-Vida e Pró-Família, Católicas pelo Direito de Decidir e Associação Médico-Espírita do Brasil.

A ala contrária à interrupção da gestação citou diversas vezes a história da menina Marcela de Jesus Ferreira que, apesar de ter sido diagnosticada com anencefalia, viveu 1 ano e 8 meses A mãe da menina, Cacilda Ferreira, estava no STF, assistiu a toda a audiência e tirou fotografias com religiosos favoráveis à manutenção da gravidez nesses casos. Para esse grupo contrário à interrupção da gestação, Marcela é a prova de que uma criança com anencefalia tem vida, possui um cérebro primitivo e pode sobreviver por meses após o nascimento. A ala teme que uma decisão favorável do STF à interrupção da gravidez abra brechas para a legalização de outras modalidades de aborto.

Mello sinalizou que reafirmará sua posição favorável ao reconhecimento do direito às mulheres que esperam fetos com anencefalia interromperem a gestação. Em 2004, ele concedeu uma liminar liberando o procedimento em todo o país. Indagado se tinha modificado sua convicção, ele disse que não. Ele previu que o plenário do STF julgará a polêmica até novembro.

Os favoráveis à interrupção da gravidez disseram que a mulher tem o direito de escolher se quer manter a gestação de uma criança que viverá por pouquíssimo tempo ou se deseja interrompê-la. O bispo Carlos Macedo de Oliveira, da Igreja Universal, disse que deveria ser liberada a realização dos abortos. Depois de afirmar que a sociedade é tradicionalmente machista, o bispo defendeu que as mulheres têm o direito de decidir se querem ou não abortar um feto. Para o advogado Luiz Roberto Barroso, que defende a autora da ação, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), há dúvidas de que Marcela tinha de fato anencefalia.

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Número de pobres diminui



O levantamento, que utiliza dados do IBGE, mostra que a taxa de pobreza nas seis maiores regiões metropolitanas brasileiras caiu de 35 por cento da população em 2003, primeiro ano do governo Lula, para 24,1 por cento neste ano.

Em termos absolutos, eram 15,4 milhões de pessoas nesta faixa e passaram para 11,3 milhões, na estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada para este ano.

No mesmo período, o total de indigentes caiu pela metade, passando de 13,7 por cento para 6,6 por cento da população.

Na outra ponta, os brasileiros ricos somavam 362 mil há cinco anos, e agora chegam a 476 mil. Saíram de 0,8 por cento da população para 1 por cento agora.

"O crescimento econômico, os ganhos do salário mínimo e as transferências do governo contribuíram para a redução da pobreza", diz nota do Ipea. "No caso dos ricos, além do crescimento econômico, essa classe se beneficiou dos ganhos de produtividade, que pouco são repassados aos salários dos trabalhadores."

O estudo realizado nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro conceitua como pobre quem tem renda mensal individual de até meio salário mínimo (207,50 reais) e, como rico, aquele que pertence a uma família com renda mensal igual ou superior a 40 salários mínimos (16.600 reais).

A região metropolitana de Belo Horizonte registrou a maior queda na pobreza no período, passando de 40,2 por cento em 2003 para 23,1 por cento neste ano. Das seis regiões, Recife apresenta a mais alta taxa de pobreza, com 43,1 por cento da população.

Em números absolutos, no entanto, São Paulo e Rio de Janeiro são as regiões com o maior número de pobres: 4,0 milhões e 2,6 milhões de pessoas em 2008, respectivamente.

CLASSE MÉDIA

Também divulgada nesta terça-feira, pesquisa do economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra queda no total de pessoas que compõem a classe inferior e aumento nas classes média e alta.

Neste ano, 51,89 por cento da População Economicamente Ativa (PEA) faz parte da classe média, ao passo que em 2003 essa taxa era de 42,49 por cento. Para a FGV, a classe média ou C tem renda familiar mensal entre 1.064 reais e 4.591 reais.

A classe alta (renda superior a 4.591,99 reais) avançou quatro pontos, passando de 11,61 para 15,52 por cento e a classe inferior, com renda inferior a 1.064 reais, caiu de 46,13 por cento para 32,59 por cento.

"A carteira assinada é o grande símbolo da classe média. Há uma diminuição da desigualdade e um crescimento da classe média, que esteve estagnada nos últimos 20 anos", disse Neri a jornalistas.

(Reportagem de Carmen Munari e Rodrigo Viga Gaier)